Câmara e Senado se alternam na indicação de seis das nove vagas de ministro do TCU - as outras três são escolhidas pelo presidente da República - e agora é a vez de um deputado ganhar o posto. A novidade desta eleição é que, na esteira do escândalo de corrupção no Ministério dos Transportes, a União dos Auditores Federais de Controle Externo (Auditar), com o apoio de entidades civis como a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e o Movimento Ficha Limpa, entrou na disputa.
Mais do que lançar a campanha Ministro Cidadão, o movimento apresentou a candidatura do auditor Rosendo Severo e agora trabalha para ganhar o apoio de um partido.
Estão na briga pela cadeira de Ubiratan três deputados peemedebistas - Átila Lins (AM), Osmar Serraglio (PR) e Fátima Pelaes (AP), além do líder do PTB, Jovair Arantes (GO) e de Ana Arraes (PSB-PE), Sérgio Carneiro (PT-BA), Damião Feliciano (PDT-PB), Milton Monti (PR-SP), José Rocha (PR-BA) e Sérgio Brito (PSC-BA).
Benefícios. Tamanho interesse por uma vaga no TCU é facilmente explicado: salário mensal de R$ 25 mil, férias de dois meses por ano, carro oficial e cota de passagens aéreas na faixa dos R$ 50 mil anuais. A aposentadoria é compulsória aos 70 anos, mas o ministro sai da ativa com o salário integral.
Seja quem for, o escolhido ainda terá de passar pelo crivo do Senado, que poderá acolher ou rejeitar o nome da Câmara. Já houve um caso em que a Câmara recusou o nome de um senador. Em dezembro de 2006, os deputados derrubaram a indicação de Luiz Otávio Campos (PMDB-PA), que estava sendo investigado pelo Ministério Público Federal por supostas fraudes na obtenção de um empréstimo oficial. (Estadão.com)
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