O Plenário do Senado aprovou, ontem, a recondução de Roberto Gurgel para o cargo de procurador-geral da República. Foram 56 votos a favor e 6 votos contrários.
Apesar de a votação ser secreta, declararam voto favorável a Roberto Gurgel os líderes do governo, Romero Jucá (PMDB-RR); do PSDB, Mário Couto (PA); do PMDB, Renan Calheiros (AL); do PCdoB, Inácio Arruda (CE); do PRB, Marcelo Crivella (RJ); do DEM, José Agripino (RN); do PSOL, Marinor Brito (AP); do PR, Magno Malta (ES); do PP, Benedito de Lira (AL); do PMN, Sérgio Petecão (AC); do PTB, Gim Argello (DF); e os senadores Walter Pinheiro (BA) e Eduardo Suplicy (SP), que falaram pelo PT.
Nesta quarta-feira (3/8), Roberto Gurgel já havia sido sabatinado pela Comissão de Constituição e Justiça, onde teve seu nome aprovado com 21 votos favoráveis e apenas um contrário. Ele foi questionado sobre casos de maior repercussão, como o do mensalão e o do ex-ministro Antonio Palocci. Além disso, ouviu críticas dos senadores aos excessos do Ministério Público.
Nomeado pelo ex-presidente Lula em 2009 para o mandato que se encerrou no início de julho, Roberto Gurgel deve voltar a exercer a função pelos próximos dois anos. Cearense, o procurador é casado, tem dois filhos e é graduado pela Faculdade Nacional de Direito, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Foi advogado no Rio e em Brasília e ingressou no Ministério Público em 1982, por concurso público. Entre 2004 e 2009, foi vice-procurador-geral da República. (As informações são da Assessoria de Imprensa do Senado Federal.)
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