Quem conta é Giba Um:
Silvio Santos quer criar um grupo de comunicação com atuação em outras mídias além de televisão, como internet, jornal e radio e, em sociedade com o bilionário João Alves de Queiroz Filho, o Junior. Já tem um primeiro braço na área de telefonia, banda larga e TV paga, através da TV Alphaville. Junior já era parceiro na MegaTelecom, de telefonia fixa e fibra ótica, pertencente à Guilherme Stoliar, sobrinho de Silvio e presidente do grupo de empresas do tio, que estão sendo vendidas, uma a uma. Junior, para quem tem memória curta, tem 29% da UOL, que acaba de fechar seu capital.
E mais...
Novo golpe
Depois de ser obrigado a engolir, por determinação de Dilma Rousseff, Pelé como embaixador da Copa de 2014, a presidente da CBF, Ricardo Teixeira, que continua sem ser recebido pela Chefe do Governo, poderá sofrer novo golpe. O Congresso, com apoio de José Sarney, presidente do Senado, quer transformar o deputado federal Romário (PSB-RJ) em representante da Casa na organização da Copa. Romário, há menos de três meses, foi o autor da convocação de Teixeira para comparecer ao Legislativo e explicar as denúncias de sua participação em esquema supostamente corrupto da Fifa.
Frente e Verso
Aos 68 anos de idade, o travesti Rogéria, pioneira na área, vai ganhar um documentário sobre sua vida. Os produtores já foram autorizados a captar R$ 581 mil para o filme, que terá cenas de todos os espetáculos (e mesmo sua participação no cinema nacional), começando pelo grupo Les Girls, onde ela estreou nos anos 60, em pleno governo militar. O grupo foi igualmente o primeiro a fazer shows em casas noturnas e em São Paulo, apresentava-se no Oásis, reduto de socialites da época. Rogéria também foi o primeiro travesti a ganhar grande reportagem numa revista, no começo dos anos 70. E foi numa revista feminina, Capricho, com o título histórico: “Meu nome é Astolfo, mas pode me chamar de Rogéria”. Detalhe: nunca pensou em ser operada e jamais apelou para o silicone.
Perdoador-geral
O jornalista José Neumanne Pinto está lançando um livro chamado O que Sei de Lula, onde chega a uma conclusão surpreendente: “Lula nunca foi de esquerda”. Nele, o autor dá ao ex-presidente o título de “perdoador-geral” dos escândalos que estouraram em seus oito anos de governo e chama Marco Aurélio Garcia de “bajulador-geral” da República. Neumanne também ironiza a falta de estudos de Lula, chamando-o de “Noço guia universal” e sentencia: “Descobri que Lula, filho de um canalha e de uma santa, um sujeito de sorte cavalar, consegue construir em cima de equívocos, não de acertos”. O que o livro não fala é que foi o irmão de Lula, Frei Chico, que convenceu o ex-presidente a entrar no sindicalismo (ele não queria, achava “todo mundo comunista”) e participou mesmo da famosa passeata Marcha da Família com Deus pela Liberdade.
O fator Sandy
Ainda a entrevista da cantora Sandy à Playboy: a psicanalista e escritora de muitos livros sobre sexo, Regina Navarro Lins, que considera a cantora “corajosa por enfrentar os moralistas”, garante que o prazer anal enaltecido por Sandy “era muito utilizado, há anos, pelas moças virgens, com seus noivos, como forma de irem para o altar intactas e de evitar quaisquer riscos de gravidez”. Mais: Regina acha que, para a pratica da alternativa comentada por Sandy, “a mulher deve estar muito excitada e o homem deve ter muito jeito”.
Volta por cima
Depois de muitos insucessos da área literária (na pintura, ela também não deu muito certo), Vera Fischer está aproveitando seu tempo como internada numa clínica de reabilitação para escrever um livro sobre essa etapa de sua vida. Nome já tem: Volta por Cima. A atriz escreve à mão, em cadernos numerados: depois, alguém digita. Na clinica, distribui autógrafos, posa para fotos com outros pacientes e revê a novela O Clone, da qual participou.
Poder da caneta
Ao fazer 32 vetos de uma só vez, na Lei de Diretrizes Orçamentárias de 2012, a presidente Dilma Rousseff bate um recorde na história da República e – esse o objetivo principal – mostra o que ela própria chama de poder da caneta. Mais: o artigo vetado sobre os aposentados que ganham mais de um salário mínimo (10 milhões de brasileiros) era fruto de um acordo entre a base aliada e a oposição no Congresso. Aí, Dilma foi além do poder da caneta e mandou o recado de que Quem manda aqui sou eu.
A faca e o queijo
O presidente da Câmara Federal, Marco Maia (PT-RJ) lamenta os vetos de Dilma Rousseff e, sem se preocupar com o que os congressistas dirão às suas bases, especialmente no capitulo dos aposentados, ela protagoniza nova manifestação de seu desprezo por deputados e senadores, que trata de manter à distância e que não atende seus pedidos de cargos e verbas para pequenas obras. O mesmo Maia tratou ainda de instigar as lideranças para cobrar respostas das ministras Gleisi Hoffmann e Ideli Salvatti – e até de Gilbertinho Carvalho, que está em alta. Muitos consideraram “uma declaração de guerra” e até reclamaram do presidente da Câmara que “está na hora de mostrar quem tem a faca e o queijo”.
Outro ignorado
A acidez habitual de Dilma acaba de atingir Cezar Peluso, presidente do Supremo Tribunal Federal. Na semana passada, ele telefonou duas vezes para a Chefe do Governo, deixou recado e não obteve retorno. Uma de suas auxiliares chegou a cobrar das assessoras de Dilma se haviam realmente passado o recado. Elas garantiram que sim.
Poder encolhido
O Planalto acaba de descobrir que o bloco do PMDB comandado por José Sarney e Renan Calheiros encolheu para nove dos seus 19 integrantes no Senado. Eduardo Braga (Amazonas) e Eunicio Oliveira (Ceará) também tem seus blocos bem definidos, que obedecem às suas ordens. Ou seja: não adianta Dilma pedir ajuda para Sarney, como nos tempos de Lula: Ele só carrega metade da bancada.
Silvio Santos quer criar um grupo de comunicação com atuação em outras mídias além de televisão, como internet, jornal e radio e, em sociedade com o bilionário João Alves de Queiroz Filho, o Junior. Já tem um primeiro braço na área de telefonia, banda larga e TV paga, através da TV Alphaville. Junior já era parceiro na MegaTelecom, de telefonia fixa e fibra ótica, pertencente à Guilherme Stoliar, sobrinho de Silvio e presidente do grupo de empresas do tio, que estão sendo vendidas, uma a uma. Junior, para quem tem memória curta, tem 29% da UOL, que acaba de fechar seu capital.
E mais...
Novo golpe
Depois de ser obrigado a engolir, por determinação de Dilma Rousseff, Pelé como embaixador da Copa de 2014, a presidente da CBF, Ricardo Teixeira, que continua sem ser recebido pela Chefe do Governo, poderá sofrer novo golpe. O Congresso, com apoio de José Sarney, presidente do Senado, quer transformar o deputado federal Romário (PSB-RJ) em representante da Casa na organização da Copa. Romário, há menos de três meses, foi o autor da convocação de Teixeira para comparecer ao Legislativo e explicar as denúncias de sua participação em esquema supostamente corrupto da Fifa.
Frente e Verso
Aos 68 anos de idade, o travesti Rogéria, pioneira na área, vai ganhar um documentário sobre sua vida. Os produtores já foram autorizados a captar R$ 581 mil para o filme, que terá cenas de todos os espetáculos (e mesmo sua participação no cinema nacional), começando pelo grupo Les Girls, onde ela estreou nos anos 60, em pleno governo militar. O grupo foi igualmente o primeiro a fazer shows em casas noturnas e em São Paulo, apresentava-se no Oásis, reduto de socialites da época. Rogéria também foi o primeiro travesti a ganhar grande reportagem numa revista, no começo dos anos 70. E foi numa revista feminina, Capricho, com o título histórico: “Meu nome é Astolfo, mas pode me chamar de Rogéria”. Detalhe: nunca pensou em ser operada e jamais apelou para o silicone.
Perdoador-geral
O jornalista José Neumanne Pinto está lançando um livro chamado O que Sei de Lula, onde chega a uma conclusão surpreendente: “Lula nunca foi de esquerda”. Nele, o autor dá ao ex-presidente o título de “perdoador-geral” dos escândalos que estouraram em seus oito anos de governo e chama Marco Aurélio Garcia de “bajulador-geral” da República. Neumanne também ironiza a falta de estudos de Lula, chamando-o de “Noço guia universal” e sentencia: “Descobri que Lula, filho de um canalha e de uma santa, um sujeito de sorte cavalar, consegue construir em cima de equívocos, não de acertos”. O que o livro não fala é que foi o irmão de Lula, Frei Chico, que convenceu o ex-presidente a entrar no sindicalismo (ele não queria, achava “todo mundo comunista”) e participou mesmo da famosa passeata Marcha da Família com Deus pela Liberdade.
O fator Sandy
Ainda a entrevista da cantora Sandy à Playboy: a psicanalista e escritora de muitos livros sobre sexo, Regina Navarro Lins, que considera a cantora “corajosa por enfrentar os moralistas”, garante que o prazer anal enaltecido por Sandy “era muito utilizado, há anos, pelas moças virgens, com seus noivos, como forma de irem para o altar intactas e de evitar quaisquer riscos de gravidez”. Mais: Regina acha que, para a pratica da alternativa comentada por Sandy, “a mulher deve estar muito excitada e o homem deve ter muito jeito”.
Volta por cima
Depois de muitos insucessos da área literária (na pintura, ela também não deu muito certo), Vera Fischer está aproveitando seu tempo como internada numa clínica de reabilitação para escrever um livro sobre essa etapa de sua vida. Nome já tem: Volta por Cima. A atriz escreve à mão, em cadernos numerados: depois, alguém digita. Na clinica, distribui autógrafos, posa para fotos com outros pacientes e revê a novela O Clone, da qual participou.
Poder da caneta
Ao fazer 32 vetos de uma só vez, na Lei de Diretrizes Orçamentárias de 2012, a presidente Dilma Rousseff bate um recorde na história da República e – esse o objetivo principal – mostra o que ela própria chama de poder da caneta. Mais: o artigo vetado sobre os aposentados que ganham mais de um salário mínimo (10 milhões de brasileiros) era fruto de um acordo entre a base aliada e a oposição no Congresso. Aí, Dilma foi além do poder da caneta e mandou o recado de que Quem manda aqui sou eu.
A faca e o queijo
O presidente da Câmara Federal, Marco Maia (PT-RJ) lamenta os vetos de Dilma Rousseff e, sem se preocupar com o que os congressistas dirão às suas bases, especialmente no capitulo dos aposentados, ela protagoniza nova manifestação de seu desprezo por deputados e senadores, que trata de manter à distância e que não atende seus pedidos de cargos e verbas para pequenas obras. O mesmo Maia tratou ainda de instigar as lideranças para cobrar respostas das ministras Gleisi Hoffmann e Ideli Salvatti – e até de Gilbertinho Carvalho, que está em alta. Muitos consideraram “uma declaração de guerra” e até reclamaram do presidente da Câmara que “está na hora de mostrar quem tem a faca e o queijo”.
Outro ignorado
A acidez habitual de Dilma acaba de atingir Cezar Peluso, presidente do Supremo Tribunal Federal. Na semana passada, ele telefonou duas vezes para a Chefe do Governo, deixou recado e não obteve retorno. Uma de suas auxiliares chegou a cobrar das assessoras de Dilma se haviam realmente passado o recado. Elas garantiram que sim.
Poder encolhido
O Planalto acaba de descobrir que o bloco do PMDB comandado por José Sarney e Renan Calheiros encolheu para nove dos seus 19 integrantes no Senado. Eduardo Braga (Amazonas) e Eunicio Oliveira (Ceará) também tem seus blocos bem definidos, que obedecem às suas ordens. Ou seja: não adianta Dilma pedir ajuda para Sarney, como nos tempos de Lula: Ele só carrega metade da bancada.
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