Fale com este blog

E-mail: ercio.remista@hotmail.com
Celular/watsap: (91) 989174477
Para ler postagens mais antigas, escolha e clique em um dos marcadores relacionados ao lado direito desta página. Exemplo: clique em Santarém e aparecerão todas as postagens referentes à terra querida. Para fazer comentários, eis o modo mais fácil: no rodapé da postagem clique em "comentários". Na caixinha "Comentar como" escolha uma das opções. Escreva o seu comentário e clique em "Postar comentário".

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

CRM absolve cirurgião acusado de matar paciente

O cirurgião plástico Alexandre Valente Calandrini de Azevedo foi absolvido no processo administrativo disciplinar instaurado pelo Conselho Regional de Medicina (CRM) para apurar a responsabilidade pela morte de Roberta Pires Teixeira. O julgamento foi feito na segunda-feira à noite. A notícia foi recebida pela família e pelos amigos de Roberta com tristeza e revolta.

Roberta morreu em 2006, aos 25 anos, após uma cirurgia plástica reparadora.

"Nós [familiares e amigos] não estamos aceitando o resultado deste julgamento, pois sabemos de casos de médicos que possuem poucos processos no CRM e foram condenados. A situação é diferente do dr. Alexandre Calandrini de Azevedo, condenado em janeiro de 2011 pela morte da paciente Silvia Micelli. Acreditamos que o CRM está agindo de acordo com o prestígio e o poder aquisitivo do médico", disse, desolada, a mãe de Roberta, Inês Pires Teixeira.

Segundo Inês, que é presidente da Associação Paraense contra Erro Médico (Aspacem), o médico foi absolvido por 15 votos a seis.

"Ficamos a noite inteira em frente ao CRM esperando o resultado. Estávamos esperando justiça, mas ela não veio. Agora é esperar o processo que tramita na Justiça contra ele e contra outros médicos que foram denunciados pelo Ministério Público Estadual", afirmou.

A mãe de Roberta afirmou ainda que a família vai recorrer da decisão.

"É inadmissível que um médico cometa todas as barbaridades nos seus atos e condutas em relação a uma paciente e, em consequência desses atos, a paciente vem a falecer e depois o médico é absolvido por um órgão que foi criado para disciplinar a conduta médica e fiscalizar seus atos. O CRM serve para proteger a população desses irresponsáveis e inconsequentes profissionais. Mas, ao invés disso, protege esses profissionais de acordo com o grau de influência que eles exercem dentro do conselho", comentou Inês.

Nenhum comentário:

Postar um comentário