No blog Espaço Aberto:
Acrescenta o jornalista que não é contra o Curso de Jornalismo nem contra o diploma , principalmente no caso dos novos jornalistas, que não passaram pelas redações, necessitando, portanto, de qualificação para exercer a profissão. "Tanto que os concursos públicos e as empresas continuam priorizando o diploma na seleção de novos profissionais, apesar da decisão do Supremo Tribunal Federal" - enfatiza. O que não pode, na visão do jornalista Francisco Sidou , é uma Lei que já perdeu validade retroagir para alcançar jornalistas que já possuíam registro profissional antes dela, como é o seu caso e de muitos outros jornalistas sem diploma( de jornalismo) , a exemplo de Millor Fernandes, Hélio Fernandes, Augusto Nunes, Elio Gaspari, Ancelmo Goes, Lúcio Flávio Pinto, Carlos Mendes, Walmir Botelho, Paulo Bemerguy, Gerson Nogueira, Sérgio Noronha, além de muitos outros diretores de redação e editores de jornais e emissoras de rádio e televisão, em atividade em todo o Brasil, que mesmo sem o diploma específico de jornalista são mestres do jornalismo.
O jornalista Francisco Sidou remeteu ao Comitê de Defesa do Pará uma frase de artigo recente veiculado aqui no Espaço Aberto, para concorrer como tema da Campanha em Defesa do Pará Unido e Forte.
O artigo, publicado aqui no blog em junho passado, tem o título de Divisão da escassez. E a frase proposta é a seguinte: "Não se promove desenvolvimento com a divisão da escassez", que seria publicada na "cor açaí", segundo o jornalista.
"Confesso que me senti estimulado, e essa ideia me ocorreu ao ver as "peças" boladas pelo pool de agências de publicidade, com aquela sacada 'genial' do Não, Não e Não... Quanta imaginação criativa e talentos desperdiçados, não?", diz Sidou.
Aliás, Sidou está "descarteirado". É um sem-carteira. Quer uma carteira da Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj) e não consegue. Diz ter sido informado no próprio Sindicato dos Jornalistas que as novas carteirinhas da Fenaj estão temporariamente suspensas a jornalistas sem diploma como ele, aguardando a votação, no Congreso Nacional, da PEC do Diploma.
"Mas, como pode? - indaguei ao funcionário. E ele: 'É orientação da Fenaj a todos os Sindicatos da "base'. E acrescentou: "A menos que o senhor consiga na Justiça uma decisão favorável ao fornecimento de sua carteira da Fenaj. Estamos diante de um caso típico de desobediência civil a uma decisão da Corte maior de Justiça do Brasil, por motivos não muito bem explicados. Seria um caso de defesa intransigente de reserva de mercado? Ou então de mera teimosia?", protesta o jornalista.
Sidou informa que vai à Justiça para obter um direito que já tinha desde 1970, data de seu registro original na DRT-PA, muito antes, pois, da Lei do Diploma e da decisão do Supremo Tribunal Federal que acabou com a exiência do diploma, em junho de 2009.
O artigo, publicado aqui no blog em junho passado, tem o título de Divisão da escassez. E a frase proposta é a seguinte: "Não se promove desenvolvimento com a divisão da escassez", que seria publicada na "cor açaí", segundo o jornalista.
"Confesso que me senti estimulado, e essa ideia me ocorreu ao ver as "peças" boladas pelo pool de agências de publicidade, com aquela sacada 'genial' do Não, Não e Não... Quanta imaginação criativa e talentos desperdiçados, não?", diz Sidou.
Aliás, Sidou está "descarteirado". É um sem-carteira. Quer uma carteira da Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj) e não consegue. Diz ter sido informado no próprio Sindicato dos Jornalistas que as novas carteirinhas da Fenaj estão temporariamente suspensas a jornalistas sem diploma como ele, aguardando a votação, no Congreso Nacional, da PEC do Diploma.
"Mas, como pode? - indaguei ao funcionário. E ele: 'É orientação da Fenaj a todos os Sindicatos da "base'. E acrescentou: "A menos que o senhor consiga na Justiça uma decisão favorável ao fornecimento de sua carteira da Fenaj. Estamos diante de um caso típico de desobediência civil a uma decisão da Corte maior de Justiça do Brasil, por motivos não muito bem explicados. Seria um caso de defesa intransigente de reserva de mercado? Ou então de mera teimosia?", protesta o jornalista.
Sidou informa que vai à Justiça para obter um direito que já tinha desde 1970, data de seu registro original na DRT-PA, muito antes, pois, da Lei do Diploma e da decisão do Supremo Tribunal Federal que acabou com a exiência do diploma, em junho de 2009.
Acrescenta o jornalista que não é contra o Curso de Jornalismo nem contra o diploma , principalmente no caso dos novos jornalistas, que não passaram pelas redações, necessitando, portanto, de qualificação para exercer a profissão. "Tanto que os concursos públicos e as empresas continuam priorizando o diploma na seleção de novos profissionais, apesar da decisão do Supremo Tribunal Federal" - enfatiza. O que não pode, na visão do jornalista Francisco Sidou , é uma Lei que já perdeu validade retroagir para alcançar jornalistas que já possuíam registro profissional antes dela, como é o seu caso e de muitos outros jornalistas sem diploma( de jornalismo) , a exemplo de Millor Fernandes, Hélio Fernandes, Augusto Nunes, Elio Gaspari, Ancelmo Goes, Lúcio Flávio Pinto, Carlos Mendes, Walmir Botelho, Paulo Bemerguy, Gerson Nogueira, Sérgio Noronha, além de muitos outros diretores de redação e editores de jornais e emissoras de rádio e televisão, em atividade em todo o Brasil, que mesmo sem o diploma específico de jornalista são mestres do jornalismo.
Ercio, graças a Deus meu Livro Jornalistas sem Diploma, foi o pioneiro, nacionalmente, sobre o assunto. Tese semelhante foi seguida pelo Supremo.
ResponderExcluirjoséwilsonmalheiros
O eminente jurista Wilson Malheiros ( também meu ilustre confrade na APJ) não só foi pioneiro no Brasil(talvez até fora dele), como seu livro é hoje referência em todas as causas que têm chegado aos tribunais sobre o pleno exercicio do jornalismo. Tenho quase certeza que "Jornalistas sem Diploma" foi lido pelos ministros do Supremo que sentenciaram a favor dos jornalistas sem diploma que já vêm exercendo o ofício com competência e idealismo.
ResponderExcluirSó não convido o Malheiros para ser meu advogado na causa (ainda estou em busca de um advogado voluntário) por que , certamente, seus honorários devem ser justificadamente altos na proporção direta de seu notório saber jurídico.