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terça-feira, 20 de setembro de 2011

Médicos vão denunciar planos de saúde durante manifestação nas ruas, amanhã

O Sindicato dos Médicos do Pará (Sindmepa) convoca para amanhã de manhã uma manifestação pelas ruas de Belém para denunciar os planos de saúde. A entidade informa que no período de cinco meses, a partir de abril, ao menos 200 profissionais já se descredenciaram de planos de saúde no Estado, alegando falta de reajuste, interferência na autonomia e informalidade dos contratos. "A situação está insustentável. Em alguns planos de saúde há médicos pagando para trabalhar", afirmou João Gouveia, diretor do Sindmepa.

O protesto está previsto para se iniciar às 8 horas, em frente à Faculdade de Medicina, próximo à Santa Casa de Misericórdia. Os médicos prometem fazer o enterro simbólico dos planos de saúde. O movimento, segundo Gouveia, é nacional e demonstra o descontentamento da categoria com as operadoras. "Nos últimos 10 anos, os planos de saúde tiveram reajuste de 150%. Para os médicos, no entanto, não foi repassado nem 50% disso", informou. A manifestação irá até a sede do Conselho Regional de Medicina (CRM), na travessa Generalíssimo Deodoro.

Em junho deste ano, durante Assembleia Geral, a categoria aprovou R$ 80 como valor mínimo das consultas pagas pelos planos de saúde, que rejeitaram o valor. Os planos pagam entre R$ 33 e R$ 50 por uma consulta de clínico geral. As consultas particulares custam R$ 150. Os médicos também estão usando o expediente do descredenciamento seletivo, reduzindo o número de dias em que atendem a clientes dos planos. "Muitos médicos passaram a atender os planos às segundas, quartas e sextas-feiras, deixando as terças e quintas para os consultórios particulares. Outros estão deixando de atender aqueles planos que pagam menos ou têm menos vantagens para a categoria", explicou. A lista do Sindmepa tem pelo menos nove planos considerados ruins para os médicos, entre eles o Instituto de Assistência dos Servidores do Estado do Pará (Iasep), o Instituto de Previdência e Assistência do Município de Belém (Ipamb) e os hospitais militares da Marinha, Exército, Aeronáutica e Polícia Militar. (No Amazônia)

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