A quebra do sigilo bancário do conselheiro da Ordem dos Advogados do Brasil no Pará (OAB-PA), Robério D’Oliveira (foto), que pagou R$ 301 mil pelo terreno da subseção da entidade em Altamira e conseguiu o dinheiro de volta depois que o atrapalhado negócio virou escândalo e foi desfeito, foi pedida à Polícia Federal (PF) por onze conselheiros licenciados e diretores. Segundo a denúncia, o cheque depositado na conta da OAB por Robério seria do próprio presidente da entidade, Jarbas Vasconcelos, ou do escritório do qual é sócio.
Para os denunciantes, isso deixa inequívoco que Vasconcelos não apenas “concorreu para o conluio sub-reptício, mas era seu beneficiário direto e financiador, com o fim de se apropriar do bem de entidade que é legalmente um serviço público federal de natureza especial”. E lembram que na sessão do Conselho Seccional, no dia 16 de agosto passado, a ex-presidente da OAB paraense e hoje conselheira federal, Angela Sales, exigiu, sob os olhares perplexos de dezenas de conselheiros, que Robério apresentasse seu extrato de conta corrente.
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