"Foi um encontro para que eu esclarecesse todos os fatos, todas as acusações que tenho sofrido nos últimos dias. Dei detalhes, desmascarei todas as mentiras", afirmou Orlando. O ministro repetiu que havia pedido investigações à Polícia Federal e ao Ministério Público e aberto seus sigilos fiscal e bancário e que recebeu o apoio da presidente.
Indagado se continuava no cargo, garantiu que sua saída nunca havia sido discutida. Afirmou que, depois de dar suas explicações, ainda conversou com Dilma sobre a agenda do ministério para as próximas semanas - uma visita do presidente da Federação Internacional de Futebol, Joseph Blatter e um programa para atletas olímpicos - e sobre os resultados do Panamericano de Guadalajara.
Visivelmente abatido, o ministro mostrava no rosto os efeitos da semana difícil. Ao final da entrevista concedida no Salão Nobre do Palácio do Planalto, era esperado pelo assessor especial da Presidência Marco Aurélio Garcia, de quem recebeu um forte abraço e palavras de apoio.
Orlando passou o dia despachando normalmente no ministério. Evitou conversar com a imprensa durante todo o dia, mas investiu em redigir uma longa nota, publicada no site do ministério, com explicações sobre todas as denúncias que surgiram ao longo dessa semana. Chegou ao Planalto no início da noite com o carro oficial, mas evitou a entrada principal e preferiu os fundos. (estadão.com.br)
Nenhum comentário:
Postar um comentário