Romário resolveu colocar seu ponto de vista na recente polêmica envolvendo Pelé e Messi, que afirmou à Revista Espn nunca ter visto o brasileiro em ação e que isso não fazia falta a ele. Na visão do tetracampeão mundial e atual deputado federal pelo Rio de Janeiro, o melhor do mundo na atualidade ainda tem muito a conquistar. - "Messi hoje é o melhor jogador do mundo, nos últimos três ou quatro anos. Mas não há como comparar a Pelé. Qualquer jogador que não tenha um título mundial com a camisa do País não se pode dizer que está na história do futebol mundial. Ainda tem muita coisa, primeiro tem que ser um Maradona, depois chegar a um Romário e aí sim Pelé. Se Pelé mandar os vídeos, Messi vai aprender muito", polemizou.
"Posso falar que o futebol espanhol é o mais fácil de adaptação do mundo. Falo pelos sete países em que joguei. Quem joga em Barcelona não joga em outro lugar. É só olhar como joga Messi e os outros jogadores", disse ele, campeão espanhol no time que ficou conhecido como Dream Team e que tinha Laudrup e Sto ichkov sob o comando de Johan Cryuff. - "Pep (Guardiola) ficou quase sete anos com Cruyff, tive o prazer e a honra jogar ali por um ano e meio. Ele está fazendo tudo que viu e o resultado é que o Barcelona é a maior equipe do planeta", disse Romário. "Não fui só um jogador, fui um grande jogador. Quando joguei no Barcelona era fácil, em equipes de pouca qualidade era mais difícil", emendou com pouca modéstia para, em seguida, explicar o porquê de Messi, em sua opinião, ainda não ter conquistado títulos por seu país.
"Simples e fácil. Eu, quando jogava pela Seleção, Pelé, Maradona e Ronaldo também, os jogadores jogavam para nós, pois éramos os melhores. Isso não acontece com Messi na Argentina. Os jogadores, por mais que gostem de Messi, não jogam para ele. Há figurões, grandes jogadores, mas não jogam para Messi. O técnico tem que colocar na cabeça dos jogadores que têm que jogar para ele", criticou. Romário também se avaliou como deputado.
"Como político estou me saindo bem. Tenho duas obrigações: com as crianças que saem das favelas e que estão agora envolvidas com crack, e estou lutando muito para que o Brasil possa tirar os jovens do vício. E entrei na política com o objetivo de ajudar as crianças com deficiência. Estou feliz pelo que faço em Brasília e ficarei mais três anos".
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