O secretário explica que existe um Programa de Qualidade do Açaí, criado na primeira gestão de Simão Jatene (PSDB), cujo decreto foi reeditado recentemente por conta do ressurgimento de casos da doença de chagas no Estado. "O açaí sempre foi foco de políticas públicas do governo de Jatene, independente do aparecimento de doenças, mas essa situação em específico fez com que se reunissem três grupos a fim de trabalhar esse programa. O primeiro grupo é o nosso com a Adepará, que conduz as discussões sobre financiamentos. O segundo une a Sespa e o Sebrae para criar um material de divulgação relacionado às medidas de prevenção do mal de chagas, e o terceiro, que conta com a (Empresa de Assistencia Técnica e Extensão Rural do Estado do Pará) Emater e com a (Secretaria de Estado de Educação) Seduc, vai difundir o material do segundo, em especial, dentro das escolas", explica Hildegardo. Ele informa ainda que a Associação dos Vendedores Artesanais de Açaí da Região Metropolitana de Belém está presente nesses grupos discutindo as possibilidades viáveis.
Até o fim desse mês de novembro, deverá ser definido o cronograma de atuações dos três grupos. "Para ter financiamento, é preciso cadastrar esses trabalhadores, saber quem eles são, onde estão, de quem compram o fruto para vender depois. A estimativa é que sejam cerca de quatro mil, mas a Associação tem o registro de cerca de 1.600 apenas. A gente quer ampliar esse crédito para que o trabalhador possa melhorar suas condições de trabalho, elevar o limite de financiamento para até R$ 12 mil, R$ 15 mil. Mas o inicial é providenciar o equipamento necessário para o ‘branqueamento’, que pode custar até R$ 3 mil, e a partir da disponibilidade de fabricação desse aparato, que é feito aqui no Estado", acredita Hildegardo Nunes.
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