Quemconta é Giba Um:
A ex-ministra do Supremo Tribunal Federal, Ellen Gracie, está morando no Rio de Janeiro e já tem emprego novo. O bilionário Eike Batista chamou-a para integrar o conselho da EBX, holding de suas empresas. Ellen vai ganhar de R$ 50 mil mensais, quase o dobro que recebia no Supremo.
E mais:
Controle da mídia
“Lamento que não tenha no Brasil um jornal também de esquerda, que seja a favor do governo, que todos os países têm. Não tem porque os proprietários dos jornais são contra nós. Foram a favor do golpe de 1964, a favor de governo de direita, elegeram o Collor e o Jânio Quadros. Fizeram campanha contra nós, o PT, contra o governo, o presidente Lula, o CUT e o MST”. Era José Dirceu fazendo sua palestra no Seminário Nacional por um Marco Regulatório para as Comunicações, promovido pelo PT em São Paulo. Nove entre dez historiadores brasileiros torcem o nariz: sabem que não foi e nem é nada desse jeito.
Casa empacada
O programa Minha Casa, Minha Vida, uma das principais bandeiras da campanha eleitoral da presidente Dilma Rousseff, literalmente, não emplacou. Neste ano, o programa havia desembolsado R$ 5,6 bilhões dos quais apenas R$ 8,5 milhões (0,07%) alocados em despesas executadas neste exercício. O restante dos recursos foi usado sob a rubrica restos a pagar, compromissos assumidos nos últimos anos do governo Lula – e não pagos. A previsão inicial era que R$ 12,6 bilhões fossem pagos no programa em 2011.
Burros e ingratos
No primeiro texto intitulado A burrice e a política, publicado em blog criado para melhorar sua imagem, o senador José Sarney chama de “idiotas, burros, invejosos, injustos e ingratos” todos os que criticaram a decisão de sua filha Roseana, governadora do Maranhão, de incluir na conta dos contribuintes gastos da fundação que leva seu nome, em São Luiz. Adiante, diz que, quando doou ao povo do Maranhão, seu valioso arquivo com mais de um milhão de documentos, “estava efetivando uma das maiores obras de amor e benemerência”. E lembrou Sartre: “Quem mexe com política está sempre com a mão na m...”
Posse da vizinha
A presidente Dilma Rousseff irá à cerimônia de posse do segundo mandato de Cristina Kirchner, dia 10 de dezembro, em Bueno Aires. Cristina não veio ao Brasil para a posse de Dilma: na época, alegou que ainda atravessava período de luto porque Nestor Kirchner morrera em outubro do ano passado e ela preferiu passar o Ano Novo em família. Dilma acha que não há espaço para esse tipo de ressentimento ainda mais na política internacional.
Candinha 2011
A fama de fofoqueiro de Gilberto Carvalho, secretário-geral da Presidência, continua aumentando no governo e até ganhando novas alternativas de apelidos. Uma das ministras ligadas a Dilma Rousseff não deixa por menos e se refere a Gilbertinho como Candinha, figura imaginária das rádios e revistas dos anos 50 e 60, que sabia de tudo sobre os artistas da época. Outra prefere rotular Carvalho de “Nelson Rubens do Planalto”. É aquele conhecido jornalista especializado em fofocas de revistas de famosos e do TV Fama, da Rede TV!, cujo bordão é “Eu aumento, mas não invento”.
Operação-rodízio
A presidente Dilma Rousseff não pretende apenas reformar seu ministério em janeiro: ela estuda também um processo de rodízio no comando das Pastas, para tentar acabar com os feudos dos partidos na máquina pública. Esse tipo de estratégia, além de ser um instrumento para impedir irregularidades na Esplanada dos Ministérios e outros órgãos federais, poderia promover também o maior equilíbrio entre as forças políticas que integram a base aliada e ao mesmo tempo, fazer com que o Planalto não fique na dependência de grupos político-partidários. Mais: guardados sob sete chaves estão também planos de enxugamento dos atuais 38 ministérios – e não atingindo apenas três secretarias que serão reunidas no futuro Ministério dos Direitos Humanos.
A ex-ministra do Supremo Tribunal Federal, Ellen Gracie, está morando no Rio de Janeiro e já tem emprego novo. O bilionário Eike Batista chamou-a para integrar o conselho da EBX, holding de suas empresas. Ellen vai ganhar de R$ 50 mil mensais, quase o dobro que recebia no Supremo.
E mais:
Controle da mídia
“Lamento que não tenha no Brasil um jornal também de esquerda, que seja a favor do governo, que todos os países têm. Não tem porque os proprietários dos jornais são contra nós. Foram a favor do golpe de 1964, a favor de governo de direita, elegeram o Collor e o Jânio Quadros. Fizeram campanha contra nós, o PT, contra o governo, o presidente Lula, o CUT e o MST”. Era José Dirceu fazendo sua palestra no Seminário Nacional por um Marco Regulatório para as Comunicações, promovido pelo PT em São Paulo. Nove entre dez historiadores brasileiros torcem o nariz: sabem que não foi e nem é nada desse jeito.
Casa empacada
O programa Minha Casa, Minha Vida, uma das principais bandeiras da campanha eleitoral da presidente Dilma Rousseff, literalmente, não emplacou. Neste ano, o programa havia desembolsado R$ 5,6 bilhões dos quais apenas R$ 8,5 milhões (0,07%) alocados em despesas executadas neste exercício. O restante dos recursos foi usado sob a rubrica restos a pagar, compromissos assumidos nos últimos anos do governo Lula – e não pagos. A previsão inicial era que R$ 12,6 bilhões fossem pagos no programa em 2011.
Burros e ingratos
No primeiro texto intitulado A burrice e a política, publicado em blog criado para melhorar sua imagem, o senador José Sarney chama de “idiotas, burros, invejosos, injustos e ingratos” todos os que criticaram a decisão de sua filha Roseana, governadora do Maranhão, de incluir na conta dos contribuintes gastos da fundação que leva seu nome, em São Luiz. Adiante, diz que, quando doou ao povo do Maranhão, seu valioso arquivo com mais de um milhão de documentos, “estava efetivando uma das maiores obras de amor e benemerência”. E lembrou Sartre: “Quem mexe com política está sempre com a mão na m...”
Posse da vizinha
A presidente Dilma Rousseff irá à cerimônia de posse do segundo mandato de Cristina Kirchner, dia 10 de dezembro, em Bueno Aires. Cristina não veio ao Brasil para a posse de Dilma: na época, alegou que ainda atravessava período de luto porque Nestor Kirchner morrera em outubro do ano passado e ela preferiu passar o Ano Novo em família. Dilma acha que não há espaço para esse tipo de ressentimento ainda mais na política internacional.
Candinha 2011
A fama de fofoqueiro de Gilberto Carvalho, secretário-geral da Presidência, continua aumentando no governo e até ganhando novas alternativas de apelidos. Uma das ministras ligadas a Dilma Rousseff não deixa por menos e se refere a Gilbertinho como Candinha, figura imaginária das rádios e revistas dos anos 50 e 60, que sabia de tudo sobre os artistas da época. Outra prefere rotular Carvalho de “Nelson Rubens do Planalto”. É aquele conhecido jornalista especializado em fofocas de revistas de famosos e do TV Fama, da Rede TV!, cujo bordão é “Eu aumento, mas não invento”.
Operação-rodízio
A presidente Dilma Rousseff não pretende apenas reformar seu ministério em janeiro: ela estuda também um processo de rodízio no comando das Pastas, para tentar acabar com os feudos dos partidos na máquina pública. Esse tipo de estratégia, além de ser um instrumento para impedir irregularidades na Esplanada dos Ministérios e outros órgãos federais, poderia promover também o maior equilíbrio entre as forças políticas que integram a base aliada e ao mesmo tempo, fazer com que o Planalto não fique na dependência de grupos político-partidários. Mais: guardados sob sete chaves estão também planos de enxugamento dos atuais 38 ministérios – e não atingindo apenas três secretarias que serão reunidas no futuro Ministério dos Direitos Humanos.
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