"Nada do que é humano a mim é alheio. Os juízes também têm defeitos. Todo grupo, toda instituição tem os bons e maus. Esses eventuais (juízes) transgressores deverão ser punidos. Temos visto a atuação da corregedoria, do Conselho Nacional de Justiça (...) no exame de infrações. Na minha convicção, a imensa maioria dos juízes é de absoluta correição e honestidade. As exceções, quando constatadas, por óbvio, de uma forma exemplar deverão ser punidas", disse aos senadores.
"Há de se imaginar (para os juízes) uma correição ainda mais ética e mais firme que outros cidadãos a quem não estejam afeta a tarefa de prestação jurisdicional", resumiu ela.
Se confirmada como ministra do STF, Rosa Weber deverá estar presente no julgamento em que a Suprema Corte deverá apreciar uma ação direta de inconstitucionalidade (ADI) que questiona as atribuições do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e pode esvaziar as funções do órgão de controle externo do Judiciário. A corregedora do CNJ, ministra Eliana Calmon, causou polêmica ao afirmar que a eventual redução dos poderes do colegiado seria o "primeiro caminho para a impunidade da magistratura, que hoje está com gravíssimos problemas de infiltração de bandidos que estão escondidos atrás da toga". (JB Online)
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