A diretoria do Paysandu ficou de dar hoje à TV Cultura a resposta quanto o convênio com a entidade, mas ontem de manhã, em breve visita que fez à Curuzu para conversar com o elenco, o presidente Luiz Omar Pinheiro adiantou qual será a resposta do clube: não. De acordo com ele, a preocupação é com a insistência em manter as transmissões para Belém quando o jogo for na Curuzu ou Mangueirão. O clube deve apresentar duas propostas para a Funtelpa para tentar mudar alguns detalhes do contrato.
'Pedi 24 horas de prazo para a TV Cultura. Amanhã (hoje) informo que o Paysandu não aceita essa proposta e dará outra. A posição do clube não é uma retaliação a nada, pelo contrário, agradeço ao Governo do Estado pelo sacrifício que faz', disse Pinheiro. 'A preocupação é que o torcedor seja afastado do estádio. O torcedor se acomoda e fica em casa. Ele tem que se acostumar a ir para o estádio. Financeiramente não é viável para o Paysandu e acredito que para nenhum dos clubes. Os clubes estão com pires na mão e ficaremos assim até março, quando o dinheiro entrará. Vamos jogar sem o dinheiro e com pouco público', completou o presidente bicolor.
Duas seriam as propostas do Paysandu que estariam no documento a ser entregue hoje a Funtelpa. Na primeira, o valor oferecido pela TV Cultura seria mantido, mas não haveria transmissão dos jogos do Paysandu para Belém quando este fosse na capital. A segunda proposta visa um aumento em 20% do que foi oferecido para que as transmissões dos jogos na capital sejam liberados. Atualmente, o valor do patrocínio é de R$ 695 mil.
Na terça-feira, no primeiro encontro entre TV e os clubes, a presidente da Funtelpa, Adelaide Oliveira, comentou sobre o pedido de aumento e observou que isso deve ficar para 2013, mas não fechou nenhuma porta para negociações. 'Foi uma reunião boa e acredito que manteremos essa parceria. Esperamos apenas o Paysandu se definir. O clube pediu um tempo para decidir, o que é normal. É normal isso (o pedido de aumento) e podemos repensar esses valores a partir de 2013, mas por enquanto o que temos é isso'.
Por enquanto, o governo do estado já trabalha com um pedido feito pelo Clube do Remo, mas que se estende a todas as demais agremiações. Esse ano as duas parcelas de patrocínio foram pagas em março e junho, sendo que o Campeonato Paraense começa em janeiro. A proposta azulina foi para que os pagamentos passassem para fevereiro e maio. A possibilidade dessa antecipação do pagamento ser aceita é considerada grande entre os dirigentes de clube. (Amazônia)
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