Aconteceu nesta segunda-feira (23) a primeira reunião de negociação salarial dos delegados de polícia, na sede da Secretaria Estadual de Administração. As propostas foram apresentadas aos diretores do sindicato e da associação dos delegados da Polícia Civil e dos delegados aposentados, que representaram a categoria no encontro.
Alice Viana apresentou a proposta do Estado, que consiste em um reajuste de 19,46% no vencimento base; de 22,9% a 23,4% na remuneração, nas gratificações de risco de vida; de 50% para 70% para a polícia judiciária; e de 62% para 70% calculados sobre o vencimento base.
Os representantes da categoria apresentaram uma contraproposta, para ser avaliada pelo governo, na qual o reajuste do vencimento base tem acréscimo de mais 2% na proposta apresentada e a gratificação de polícia judiciária passa para o percentual de 100% do vencimento base, ao invés dos 70% oferecidos. Os sindicalistas argumentaram que as reivindicações não impactariam o pagamento da folha dos demais servidores públicos, já que eles não recebem essa gratificação.
Os representantes da categoria também solicitaram a criação do auxílio-moradia e um reajuste no tíquete-alimentação, de R$ 325 para R$ 500. O delegado de Polícia Civil João Moraes disse que a categoria não pensa em greve. “Acreditamos num bom posicionamento do governo para consagrar essa negociação e esquecermos essa palavra neste momento e no futuro também”, afirmou.
Um delegado em início de carreira recebe hoje R$ 6.986.25. Com a proposta do governo, o salário inicial passa para R$ 8.586.11. O delegado com categoria D, por sua vez, tem salário de R$ 7.913,28, valor que passaria para R$ 9.765,32 com os índices apresentados pelo governo. Uma nova reunião acontece quarta-feira (25), na sede da Sead, para que o governo se manifeste sobre a proposta dos delegados. (Fonte: Ag.Pará)
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