Ele diz estranhar que a empresa tenha oferecido R$ 5 milhões por 10% dos direitos do meia se, em 2009, gastou apenas US$ 178 mil (R$ 332,8 mil pela cotação de ontem) para adquirir 25% - esse negócio foi fechado na gestão do presidente Marcelo Teixeira e é motivo de uma briga na Justiça porque a nova diretoria considera a quantia paga muito abaixo do valor de mercado. O Santos não considerou "interessante" gastar R$ 5 milhões agora para satisfazer a vontade do meia Ganso.
Segundo o coordenador de comunicação do clube, Arnaldo Hase, a diretoria espera que o meia saia de graça ao final do seu contrato (em 2015) - como ocorrerá com Neymar se ele ficar na Vila até o meio de 2014. Nesse caso, não faria diferença ter 10%, 45%, 55% ou 90% de seus direitos econômicos.
Mas é pouco provável que Ganso fique todo esse tempo no clube. Seu relacionamento com a diretoria está longe de ser o ideal, e pessoas próximas dizem que ele não gostou nada de saber da declaração dada por Luis Alvaro pouco antes do Natal. "Que morram abraçados", falou o presidente para mostrar sua insatisfação pelo fato de o jogador viver dando mais ouvidos à empresa do que ao clube. E, no fim do ano, Luis Alvaro disse que não quer atleta descontente no clube. "Só quero o Ganso se ele quiser ficar." (Estadão)
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