Morreu nesta sexta-feira, no Hospital Universitário Pedro Ernesto, em Vila Isabel, na Zona Norte do Rio, aos 74 anos, o cantor e compositor Pery Ribeiro. Ele sofreu um enfarte fulminante.
A mulher de Pery, a empresária Ana Duarte, informou que o cantor estava internado há 30 dias para tratamento de uma endocardite e tinha alta programada para esta semana. O velório será na Câmara Municipal do Rio de Janeiro, na Cinelândia.
Peri Oliveira Martins nasceu no Rio de Janeiro no dia 27 de outubro de 1937. Era filho de Dalva de Oliveira e Herivelto Martins. Tinha seis irmãos (quatro por parte de pai, um de pai e mãe, e uma irmã adotiva, por parte de mãe). Foi um grande admirador da obra artística de seus pais, e através deles conseguiu se decidir e apreciar a música, seguindo a carreira de cantor.
Despontou como cantor ainda na infância, e logo se tornou sucesso. Na chegada a adolescência passou a fazer shows profissionais.
Mais tarde no anos 50, passou a adotar o nome artístico de Pery Ribeiro, por sugestão do radialista César de Alencar. O primeiro disco foi gravado em 1960, mesmo ano em que estreou como compositor com a música "Não Devo Insistir", com Dora Lopes. Em 1961 foi o intérprete de "Manhã de Carnaval" e "Samba de Orfeu", ambas de Luiz Bonfá e Antônio Maria.
Pery gravou a primeira versão comercial da canção Garota de Ipanema, sucesso em todo o mundo, além de 12 discos dedicados à Bossa Nova. A partir da década de 1970, desenvolveu trabalhos mais jazzísticos, ao lado de Leny Andrade, viajando pelo México e Estados Unidos, onde atuou também ao lado do conjunto de Sérgio Mendes.
Entre os 50 troféus e 12 prêmios que ganhou, estão o Troféu Roquette Pinto, o troféu Chico Viola e o Troféu Imprensa. Foi apresentador de programas de televisão e participou de alguns filmes no cinema nacional. (O Dia Online)
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