Custo sem beneficio
A Brahma pagou R$ 2 milhões para Jennifer Lopez vir ao carnaval brasileiro, ficar menos de duas horas num camarote (cerca de 16 seguranças), trazer junto uma entourage de mais de dez pessoas, estrelar um comercial nada entusiasmante, tentar emplacar um surpreendente verbo sapucar, comer pastel e batata frita e repetir que “não é de beber cerveja, não gosta”.
Paixão por mulatas
A escola de samba São Clemente, em seu enredo sobre musicais e revistas, também homenageou o cartunista (italiana de nascimento) Lan, 87 anos, carioca por adoção e apaixonado pelas mulatas do Rio. A “boneca inflável”, que narradores do desfile insistam em não identificar o autor, reproduzia fielmente os traços de Lan (no último carro haviam mais duas mulatas-gigantes sentadas). Até supostos críticos aplaudiram o boneco da mulata no ar, sem falar de Lan. Para quem não sabe: há décadas, na tradicional Rose Parade, em Pasadena, na Califórnia, exibem-se bonecos infláveis gigantescos.
Vale à brasileira
De blogueiros bem-humorados da internet comentando a quantidade de mulheres que desfilavam nas escolas de samba, ostentando muitos e muitos mililitros de silicone no busto: “A Sapucaí é o Vale do Silicone brasileiro”.
Almanaque
Pouca gente sabe: a veterana Monique Evans foi a primeira celebridade a ocupar o posto de madrinha de bateria de uma escola de samba: em 1985, estreou na Mangueira. Na época, também foi a primeira mulher patrocinada no carnaval: nos bailes, usava fantasia de cowboy, com chapéu, franjas de couro e biquíni. À frente do chapéu e na parte traseira do biquíni, haviam logotipos do Jack Daniel’s. Mais: o primeiro nu frontal na avenida foi protagonizado por Enoli Lara em 1989, na União da Ilha: usava só botas (hoje, genitália desnuda é proibido). Enoli tem agora um blog sobre sexo.
Novos tempos
O bloco Quanta Ladeira, do Recife, parodiava, nesses dias, a música Aquele Abraço, de Gilberto Gil: “Alô, Vitor Fasano/ Aquele é macho/ Alô, Maria Gadú/ Aquele é macho/ Alô, Fafa de Belém/ Essa quer macho...” No Baile da Cidade, no Rio, Neguinho da Beija-Flor, cantava uma versão moderna de Vale Tudo, de Tim Maia: “Só não vale/ dançar homem com homem/ Nem mulher com mulher”, Aí, ele mesmo tratava de emendar: “Agora vale! Pode dançar!”.
A Brahma pagou R$ 2 milhões para Jennifer Lopez vir ao carnaval brasileiro, ficar menos de duas horas num camarote (cerca de 16 seguranças), trazer junto uma entourage de mais de dez pessoas, estrelar um comercial nada entusiasmante, tentar emplacar um surpreendente verbo sapucar, comer pastel e batata frita e repetir que “não é de beber cerveja, não gosta”.
Paixão por mulatas
A escola de samba São Clemente, em seu enredo sobre musicais e revistas, também homenageou o cartunista (italiana de nascimento) Lan, 87 anos, carioca por adoção e apaixonado pelas mulatas do Rio. A “boneca inflável”, que narradores do desfile insistam em não identificar o autor, reproduzia fielmente os traços de Lan (no último carro haviam mais duas mulatas-gigantes sentadas). Até supostos críticos aplaudiram o boneco da mulata no ar, sem falar de Lan. Para quem não sabe: há décadas, na tradicional Rose Parade, em Pasadena, na Califórnia, exibem-se bonecos infláveis gigantescos.
Vale à brasileira
De blogueiros bem-humorados da internet comentando a quantidade de mulheres que desfilavam nas escolas de samba, ostentando muitos e muitos mililitros de silicone no busto: “A Sapucaí é o Vale do Silicone brasileiro”.
Almanaque
Pouca gente sabe: a veterana Monique Evans foi a primeira celebridade a ocupar o posto de madrinha de bateria de uma escola de samba: em 1985, estreou na Mangueira. Na época, também foi a primeira mulher patrocinada no carnaval: nos bailes, usava fantasia de cowboy, com chapéu, franjas de couro e biquíni. À frente do chapéu e na parte traseira do biquíni, haviam logotipos do Jack Daniel’s. Mais: o primeiro nu frontal na avenida foi protagonizado por Enoli Lara em 1989, na União da Ilha: usava só botas (hoje, genitália desnuda é proibido). Enoli tem agora um blog sobre sexo.
Novos tempos
O bloco Quanta Ladeira, do Recife, parodiava, nesses dias, a música Aquele Abraço, de Gilberto Gil: “Alô, Vitor Fasano/ Aquele é macho/ Alô, Maria Gadú/ Aquele é macho/ Alô, Fafa de Belém/ Essa quer macho...” No Baile da Cidade, no Rio, Neguinho da Beija-Flor, cantava uma versão moderna de Vale Tudo, de Tim Maia: “Só não vale/ dançar homem com homem/ Nem mulher com mulher”, Aí, ele mesmo tratava de emendar: “Agora vale! Pode dançar!”.
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