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terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

Presidente da AEBA prenuncia "Brado Retumbante" na gestão de entidades

Entrevista com Silvio Kanner:
O jornalista Guilherme Augusto, em sua conceituada coluna no "Diário do Pará" deu uma notícia auspiciosa para os funcionários do Banco da Amazônia: a de que o Basa será o primeiro banco público a ter um empregado em seu Conselho de Administração, eleito pelo voto direto de seus colegas. É certo que esse avanço rumo a uma gestão mais democrática nas empresas públicas resulta de uma lei estimulada e sancionada em dezembro de 2010 ainda pelo presidente Lula ?

Sílvio - No fim de 2010 o presidente Lula sancionou a lei 12.353, que garante aos empregados das empresas controladas pela União o direito de eleger entre seus pares trabalhadores um membro para o Conselho de Administracão. Em princípio, nao se pode negar que se trata de um avanço no sentido da democratizacao dos espaços de poder, ainda que essa participação seja limitada, pois segundo a mesma lei o representante dos empregados não poderá participar de decisões envolvendo questões sindicais, previdenciárias, trabalhistas e assistenciais. Acresce o fato de que os empregados jamais terão o controle democrático da empresa com esse modelo de "gestão fatiada" não compartilhada.

Como de hábito, no Brasil, quando se avança na legislação logo são criadas "cláusulas de barreiras" na elaboração de regulamentos e estatutos para evitar as condições reais de compartilhar o exercicio do poder pelos trabalhadores ou pelos legítimos representantes do povo, o que vemos cotidianamente na saúde, na educacao, nas políticas de meio ambiente e em outras áreas da gestão pública. Logo, o efeito da presenca de um representante dos empregados no Conselho de Administraçao do Banco da Amazônia pode ser positivo, se tal conselheiro for capaz de atuar de forma independente e qualificada, mas nenhum, e até mesmo mesmo negativo, caso a diretoria da empresa consiga eleger um candidato "laranja" , com práticas de intimidação e assédio moral usuais em eleições similares, utilizando como armas os próprios mecanismos institucionais de distribuição de recompensas e cargos executivos e de assessoramento superior. É esse o cenário que se reproduz a cada nova eleição para entidades que giram em torno do Banco, como a CASF/CORAMAZON e até para os conselhos deliberativo e fiscal da CAPAF, sendo que nesta última as diretorias são nomeadas pelo Patrocinador, o próprio Banco da Amazônia.

Não por acaso, esse modelo de gestão "fechada" e autocrática do Banco da Amazonia só tem gerado resultados pífios tanto para a sociedade quanto para seus empregados. A atual diretoria da empresa seguramente é a pior de todos os tempos , pois só tem agravado e aprofundado os crônicos problemas da instituição, gerando insatisfações e críticas em todas as camadas da sociedade, o que faz colocar em risco a própria sobrevivência do Banco, alimentando boatos de sua incorporação ora pelo Banco do Brasil, ora pelo Banco do Nordeste. O que falta mesmo é competência na gestão do Basa para que ele possa cumprir seu verdadeiro papel de órgão propulsor de desenvolvimento econômico e social.

O Banco da Amazonia vive, portanto, uma crise estratégica de falta de planejamento e de perspectivas de futuro. Três são, a nosso ver, os elementos componentes dessa crise de identidade institucional: 1)- a existência de uma postura historicamente discriminatória por parte do governo federal, atual e anteriores, combinada com a omissão da bancada parlamentar da Amazônia na defesa da instituição; 2) - o loteamento político dos cargos da alta gestão do Banco e 3) - a incapaciade de se efetivar uma gestão séria, comprometida com a empresa, agregando capacidade técnica e competência profisional de sua diretoria para potencializar o que temos de bom e superar os problemas que acumulamos.

O representante dos empregados no Conselho de Administracao pode fazer um grande trabalho se for capaz de manter a independência, desde que eleito sem "as amarras" da direção do Banco, e for dotado de capacidade de articulação para tentar imprimir nas decisões do Conselho as políticas de gestão necessárias para tirar o Banco da Amazônia dessa letargia em que se encontra. Para tanto, ele precisa ouvir e representar não só os empregados, mas, também, as camadas da sociedade insatisfeitas com a atual postura e pífio desempenho do Banco.

Leia mais clicando aqui >Entrevista com Silvio Kanner

4 comentários:

  1. Como sempre, excelente a entrevista do Sílvio Kanner. Muito esclarecedora, identifica com clareza os males todos que acometem o BASA/CAPAF/CASF. Lúcidas palavras, que nos trazem alento diante da situação preocupante que atravessamos. Obrigado ao Mocorongo por transcrever a entrevista, possibilitando aos que estão longe de Belém tomarem conhecimento dela.

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  2. A entrevista do Silvio, recheiada de detalhes que estavam longe de ser conhecidos por nós, vitimas indefesas dessas administrações capengas do Abidias no Basa, Agildo na Aaba, Ercio na Casf e Alaudio na Coramazon.
    Sangue novo, o Silvio representa uma esperança de novos rumos podem e devem ser trilhados se não quisermos ver tudo o que construimos em torno do Banco.
    A entrevista só não toca no Bancrévea e na Unicrévea. Será que estão bem das pernas. O Bancrevea, nem prwecisa dizer porque ele já nem pode ser chamado de clube dos bancreveanos porque se transformou num clube aberto. É que nem o antigo Conjunto do Basa onde já são poucos os moradores ligados ao Banco e onde até o Duciomar já meteu o bedelho. Quanto a Unicrévea fica a dúvida. Sertá que está conseguindo sobreviver, enfrentando a concorrência deslealda Cooperfort do pessoal do Banco do Brasil ou sedrá que vai ser incorporada a ela mesmo antes que o Basa seja engolido pelo Banco do Brasil.´
    É hora de correr atrtaz do prejuízo exigindo pressa na intervenção da Capaf onde o Interventor está de pé e mãos atados esperando um milagre de ver a ação da Aaba anulada na justiça do trabalho. É hora de corfrer atráz do da presidente Dilmauma nova diretoria para o Basa. Quanto a Casf e a Coramazon, a decisão está nas mãos dos associados que já deveriam ter exigido a deposição da airetoria que aí está e promover novas eleições, já que bateram fofo e disperdiçaram a chance de mudar na última eleição só porque achavam que o Madson era pau mandado do Prado. Nem perceberam que por traz dos panos foi ele o maior responsável pelo desmonte do reinado de quase 20 anos do chamado D.Prado I e único rei da pandegolândia em que a asf se transformou. Preferiram eleger a chaspa do Erse, um antigo e fiel companheiro do Prado, com lugar cativo como diretor em doids mandatos do antigo rei.

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  3. Ao Anônimo das 13h15 - O nome do presidente da Casf não é o mesmo do meu, e sim, é ERSE. Por sinal, pessoa que estimo bastante, independentemente do cargo que ocupa atualmente.

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  4. Ao Anônimo das 03:15h, de 15/02/12.

    Observe como os fatos ocorrem no BASA, na CAPAF, na CASF e na CORAMAZON como um jogo de cartas mrcadas.

    Na ocasião da última campanha para eleição da Diretoria da CASF, a Chapa que fazia oposição ao Prado denunciava um acordo entre o então Presidente da CASF e a Chapa que o mesmo apoiava: eleita a Chapa, ele, Prado, seria nomeado Presidente da CORAMAZON, o que o próprio negou veementemente. Felizmente, aquela Chapa não foi eleita.

    Infelizmente, com um papo de anjo caído do Céu, o Sr. ERSE conseguiu iludir a maioria dos eleitores. Agora Presidente, mostrou sua verdadeira face. Sua atuação à frente da CASF tem sido desastrosa. Além de manter a quota extra, que criticava, quer vender um patrimônio dos associados - sem consultá-los - para pagar dívidas. Mas o que vemos divulgado nos blogs da região é que esse senhor vem transformando a CASF em cabide de empregos, distribuindo cargos bem remunerados a seus aliados. Ora, se a instituição encontra-se em situação precária, o momento é de poupança e, não, de GASTANÇA. No episódio da tentativa de alteração do Estatuto da CASF, os Blogs veicularam matéria, esclarecendo que o documento teria sido de autoria de uma advogada novata, com salário de R$ 15.000,00!!!

    Pois bem, voltando às cartas marcadas. O Sr. ALÁUDIO candidatou-se a Membro do CONDEL da CAPAF, mas não se elegeu, ou seja, foi rejeitado pelo voto dos participantes da CAPAF, APOSENTADOS E PENSIONISTA que, juntamente com os ATIVOS, sustentam a CASF. Não é que esse Sr. Aláudio foi nomeado presidente da CORAMAZON!!! Como o dito não coquistou o cargo que lhe renderia R$ 1.000,00, por sessão, foi premiado com outro que lhe pagará salário mensal de R$ 15.000,00!!! Afinal, o Sr. Aláudio não é do agrado dos associados, mas SERVE ao Sr. ERSE, que não é o DONO da CASF!!!

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