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quinta-feira, 22 de março de 2012

Anestesiologistas suspendem atendimento para a PMB

Anestesiologistas suspendem atendimento para a PMB (Foto: Reprodução/Diário do Pará)

Os médicos anestesiologistas que prestam serviço para a Secretaria Municipal de Saúde de Belém (Sesma) por meio da Cooperativa dos Médicos Anestesiologistas do Estado do Pará (Coopanest-PA) suspenderam, desde a última segunda-feira, o atendimento de cirurgias eletivas para os pacientes atendidos pelo SUS nos hospitais ligados à prefeitura.

Segundo o diretor superintendente da cooperativa, Mariano Macedo, se dentro de um mês a Sesma não pagar os atrasados e negociar um aumento dos valores cobrados por cirurgia, a paralisação vai chegar novamente à urgência e emergência, como já aconteceu outras vezes.

“Os anestesiologistas estão sem receber há meses. Eles (Sesma) foram avisados, demos um prazo de 30 dias para se prepararem porque, se não pagarem, vamos parar a urgência também”, afirmou Macedo. Segundo ele, há 22 anos não há um reajuste nos valores pagos aos anestesiologistas por cirurgias que variam hoje entre R$ 25 e até R$ 11 e ainda tem o desconto dos impostos que leva 35% desses valores. “É melhor ser cabeleireiro, que cobra R$ 120 por pintura e não paga imposto”.

ASSOCIADOS - A cooperativa tem hoje 204 médicos associados, dos quais cerca de 90% trabalham para a prefeitura. Segundo Macedo, “eles alegam que não têm dinheiro para pagar os médicos, mas podem pagar outras coisas”. Os anestesiologistas querem um reajuste de 200% nos valores pagos por cirurgia, a exemplo do acordo feito entre a prefeitura e o Estado para o aumento dos ortopedistas.

“Pelo menos é uma forma de eles nos respeitarem”, diz Macedo. Ele garantiu que a greve nos hospitais ligados à Sesma será radicalizada “até eles pagarem os atrasados e sentar na mesa para negociar o reajuste. Ninguém é obrigado a trabalhar de graça”.

A Assessoria da Sesma informou que o setor administrativo da secretaria está fazendo um levantamento da situação e que a prefeitura deverá se pronunciar somente hoje sobre o assunto. (Diário do Pará)

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