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sexta-feira, 9 de março de 2012

Igreja gay provoca polêmica em Porto Alegre

Uma igreja cristã que prega a igualdade de todos perante Deus. Essa é a proposta da Comunidade Jesus, Cidade de Refúgio, uma instituição religiosa voltada ao público gay que terá seu primeiro culto no próximo dia 24, em Porto Alegre. Criada por uma pastora lésbica em São Paulo em junho passado, a nova igreja já gera polêmica nas redes sociais, onde está sendo apresentada.

De forma provisória, a igreja está instalada em uma sala de cerca de 100 m² do Centro Vida, na avenida Baltazar de Oliveira Garcia, na zona norte. A expectativa é se transferir para a sede definitiva em maio, mantendo-se na região.

A ideia, segundo o pastor Anderson Zambom, 26 anos, homossexual assumido, é criar um espaço de louvor a Deus em que não haja qualquer tipo de discriminação. “A maioria das religiões não aceita os gays. Nossa postura é diferente, já que Jesus Cristo veio à Terra para todos”, analisa Zambom.

Natural de Santa Maria, Zambom frequentou a Assembleia de Deus até 2003, quando abandonou o grupo de jovens que liderava por pressão dos pastores. “Fui sendo deslocado do grupo por ser gay, sendo considerado uma má influência. Não é porque você é homossexual que não pode louvar a Deus”, afirma.

No ano passado surgiu o desejo de trazer a religião – conhecida pela internet – para Porto Alegre. Zambom fez contato com a fundadora da igreja em São Paulo, Lanna Holder, e começou a buscar um espaço em Porto Alegre. A instituição aceita gays, lésbicas, travestis, héteros e todos que quiserem participar. A ideia é ser um território livre de qualquer preconceito. “É uma igreja como deveria ser, sem segregar pessoas”, diz Zambom.

No ambiente que está sendo montado no Centro Vida não há imagens de santos, crucifixos ou qualquer outro símbolo que remeta à religião. Nas paredes pretas e brancas, apenas a bandeira do arco-íris e cartazes.

A liturgia da celebração contempla orações, cânticos de louvor, leitura de trechos bíblicos. “É tudo livre. As pessoas podem se levantar, dançar, bater palmas durante o culto”, antecipa o pastor, que era gerente administrativo de uma empresa privada até o fim do ano no passado.
(band.com.br)

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