Os servidores do Tribunal de Justiça do Estado (TJE) em Belém cruzam hoje os braços por melhores salários. A categoria reivindica reajuste salarial de 16,39%, referente ao aumento concedido em 1996 para uma parcela dos servidores do Estado, mais a reposição da inflação. O presidente do Sindicato dos Funcionários do Poder Judiciário (Sindiju), Aluízio Noronha, informa, no entanto, que apesar da paralisação nos Fóruns Cível e Criminal, o atendimento ao público e demais serviços não serão totalmente interrompidos.
"É só um estado de alerta. Nosso objetivo é chamar a atenção da presidência do TJE para a importância desta negociação. A paralisação de hoje é apenas uma advertência, mas se não houver diálogo vamos fazer uma assembleia e parar tudo", garantiu Noronha, ressaltando que no interior do Estado os serviços serão mantidos. Ele explica que o aumento de 16,39% já é uma contraproposta da categoria aos 12% proposto pelo Estado. "Na verdade, o percentual que deveria ser pago era de 22,45% porque foi o dado aos militares em 1996. Desde novembro de 20122 estamos nesta negociação, mas o que a presidente do TJE, Raimunda Noronha, nos ofereceu na reunião com o procurador do Estado foi apenas 12% parcelado de três vezes", afirmou o presidente do sindicato.
A reunião com a categoria que deveria ter ocorrido no último dia 6 foi desmarcada pela direção do TJE por conta da viagem da presidente, mas não há outra data prevista para retomada das negociações. Segundo ele, a manifestação de hoje deve mobilizar em torno de 3 mil servidores efetivos do TJE. "Hoje vamos fazer uma paralisação, mas não vamos interromper completamente os serviços. Estamos querendo colocar esta negociação em pauta quando a presidente retornar de viagem", afirmou. A assessoria de comunicação do TJE informou ontem que a Corte não vai se manifestar sobre o tema. (Amazônia)
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