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quarta-feira, 21 de março de 2012

Trabalhadores da Celpa paralisam as atividades por 72 horas

Apesar da decisão da Justiça no Estado, em torno de 2,2 mil trabalhadores das Centrais Elétricas do Pará S.A. (Celpa) paralisam as atividades por 72 horas a partir da manhã de hoje devido ao atraso no recebimento de R$ 7,7 milhões do Plano de Cargo de Carreira e Salários (PCCS) e Plano Bresser. A magistrada determinou reforço policial, em caráter de urgência, ao Comando da Polícia Militar para assegurar o cumprimento da determinação.

A juíza Maria Filomena Buarque, da 13ª Vara Cível de Belém, concedeu ontem liminar em ação de interdito proibitório, ajuizada pela Celpa, determinando que o Sindicato dos Urbanitários do Pará (Stiu-PA) "se abstenha de promover qualquer ato que obste o acesso às dependências da sede e das filiais da concessionária autora, garantindo assim o funcionamento dos Centros de Operação de Distribuição, Centro de Operação de Sistema, Centros Regionais de Serviços e o Call Center Belém". Em sua decisão, a juíza considerou a existência de requisitos para a concessão da liminar e a "prestação do serviço de fornecimento de energia elétrica é essencial para a satisfação das necessidades inadiáveis".

Segundo o presidente do sindicato, Ronaldo Romeiro Cardoso, será mantido o efetivo de 30% dos trabalhadores nas áreas operacionais e de urgência e emergência para não prejudicar a população. Ronaldo explica que a paralisação busca garantir os direitos dos trabalhadores, que não recebem seus direitos em dia.

"Cada parcela do PCCS é de R$ 1,6 milhão e dois meses estão em atraso: falta receber a 38ª parcela do PCCS, referente a fevereiro, e a 39ª, que venceu ontem. Além disso, a empresa está em atraso, desde o último dia 15, com o pagamento de R$ 4,5 milhões do Plano Bresser. Já tentamos dialogar com a Celpa, mas a justificativa é que a decisão está nas mãos da Justiça, já que esta colocou à Celpa que apresente um plano de recuperação judicial à dívida declarada à Justiça de R$ 2, 436 bilhões, em 29 de fevereiro deste ano. Mas o que está em jogo são nossos direitos como trabalhadores, nossos empregos. Queremos que a empresa nos pague porque a gente conta com essa renda. Nossa luta é ainda em defesa da federalização da Celpa porque a empresa está endividada e também prejudica seus trabalhadores", afirmou o sindicalista.

Em nota, a assessoria de imprensa da Celpa, em São Paulo, informou que "em decorrência da recuperação judicial, a Celpa está legalmente impedida de realizar o pagamento do PCCS sem autorização judicial, a qual foi solicitada". Informou ainda que os salários continuam sendo pagos normalmente. O descumprimento da decisão judicial poderá acarretar multa diária de R$ 50 mil ao sindicato. (Amazônia)

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