Três falsos torcedores renderam e assaltaram na tarde de ontem, por volta das 14 horas, a bilheteria do estádio Leônidas Castro, localizada na travessa do Chaco, esquina com a avenida Almirante Barroso, no bairro do Marco, em Belém. O estádio é a casa do Paysandu Esporte Clube, onde nesta semana estavam sendo vendidos os ingressos para o jogo contra o Sport Club do Recife, realizado ontem à noite, no estádio Olímpico do Pará (Mangueirão), válido pela Copa do Brasil. Ninguém ficou ferido.
De acordo com a nota oficial divulgada no site do time paraense, todos os assaltantes estavam armados, renderam os dois seguranças do clube e os dois bilheteiros que estavam no local e subtraíram a quantia de R$ 18.040,00 em dinheiro, além de 1.000 ingressos, sendo 700 para arquibancada e 300 para cadeira, o que totalizou um prejuízo de R$ 47.040,00. A diretoria, inclusive, lamentou o fato e garantiu que tomaria as medidas legais que levassem à captura dos criminosos.
Minutos após o crime, policiais militares da 10ª Zona de Policiamento (ZPol) foram acionados via Centro Integrado de Operações (Ciop - 190) para conter os assaltantes, porém, a ação foi rápida e os três criminosos, que não foram identificados, conseguiram escapar. Inclusive, até às 18 horas de ontem, a guarnição oficial interativa da 10ª ZPol, sob comando do tenente Reis, informou que não havia conseguido capturar os assaltantes.
Ainda durante a tarde, os bilheteiros que foram assaltados deixaram o local para se acalmar e contabilizar os prejuízos. Logo às 14h40, a assessoria de imprensa do clube adiantou que havia sido levado cerca de R$ 6 mil em espécie e apenas 15 ingressos. Duas horas mais tarde, após a recontagem, a diretoria repassou a informação correta.
Segundo os vendedores que trabalham no perímetro da bilheteria, os assaltantes chegaram em uma motocicleta de cor preta e modelo e placas ignorados, fingiram ser torcedores, entraram na fila e, assim que alcançaram a grade da bilheteria, anunciaram o assalto e levaram menos de um minuto para concretizar o crime, fugindo em seguida.
"Eles (os assaltantes) estavam bastante nervosos. Depois que apontaram a arma para os bilheteiros e seguranças, eles pegaram os ingressos e o dinheiro e depois foram embora. Ninguém se meteu e também ninguém ficou olhando", resumiu um vendedor ambulante, que estava próximo da bilheteria na hora do assalto e preferiu não se identificar por trabalhar naquele perímetro. (Amazônia)
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