Cenário paraense no cinema

Camila em cena do filme

O filme "Eu Receberia as Piores Notícias de Seus Lindos Lábios" - que estreia hoje em todo o País - tem a marca registrada do Pará. Inspirado no romance homônimo de Marçal Aquino, o filme teve locações às margens do rio Tapajós e mostra a realidade social da Amazônia, que se mistura às belezas da floresta, o que pode ser visto pela fotografia de Lula Araújo, que também atuou em "Xingu - A Terra Ameaçada", em cartaz nos cinemas brasileiros e que narra a trajetória dos irmãos Vilas Boas.

Dirigido por Beto Brant e Renato Ciasca o filme conta a história de um triângulo amoroso entre uma ex-garota de programa (Camila Pitanga), um fotógrafo (Gustavo Machado) e um pastor (Zé Carlos Machado). O paraense Adriano Barroso também está no elenco e faz jus ao apelido que recebeu da crítica nacional, que o chamou de "muso" do cinema paraense.

"Foram quatro meses e meio que passamos isolados em Santarém e arredores, no Pará, perseguindo essa história, misturando um pouco de tudo o que fizemos antes. Fora o que fizemos no Rio, em Copacabana", conta Ciasca um dos diretores.

Prêmios - A prova de que vem algo muito especial pela frente é a lista de prêmios que a produção já recebeu antes mesmo da estreia do filme: Camila Pitanga, que trabalha pela primeira vez com os diretores, recebeu o prêmio de melhor atriz no Festival do Rio em 2011. O filme também foi premiado em Huelva, Espanha, e na Mostra Internacional de Cinema de São Paulo.

Moradora de uma cidade do Pará, Lavínia - pesonagem de Camila Pitanga - ajuda o marido, o pastor Ernani (Zé Carlos Machado), em sua missão junto aos moradores locais. Mas, ela acaba se entregando a uma forte paixão e passa a se envolver Cauby (Gustavo Machado), fótografo, que é um forasteiro radicado no lugar.

Nomes como o de Gero Camilo - que interpreta o jornalista Vitor Laurence, um dos destaques da produção -, Chico Chagas - como um ex-matador -, Antônio Pitanga - pai de Camila, que vive um pastor -, e Adriano Barroso - que faz o policial Polozzi, se juntam para contar essa história.  (Jornal Amazônia)