Três brasileiros constam na mais nova lista das cem pessoas mais influentes do mundo, feita anualmente pela revista americana "Time": a presidente Dilma Rousseff (que já aparecia na edição de 2011), o bilionário Eike Batista e a nova presidente da Petrobras, Maria das Graças Foster.
A lista é reconhecida tanto por seu caráter eclético --reúne líderes políticos mundiais com esportistas, artistas pop e ativistas pouco conhecidos-- quanto por sua repercussão global.
Entre os escolhidos deste ano, por exemplo, estão o ídolo do basquete americano Jeremy Lin, a atriz Viola Davis ("Dúvida"), a cantora Rihanna, o presidente dos EUA Barack Obama e o cartunista político sírio Ali Ferzat.
A presidente da Petrobras, Graças Silva Foster; Eike Batista, dono do grupo EBX; a presidente Dilma Rousseff |
Na edição anterior dessa lista, a presidente Dilma era a única brasileira mencionada. Em 2010, o então presidente Luiz Inácio Lula da Silva mereceu uma menção, junto com o ex-prefeito de Curitiba e arquiteto Jaime Lerner. Em 2009, não houve brasileiros escolhidos.
A revista publica um comentário, escrito por convidados, para cada personalidade escolhida.
Eike é qualificado como o "homem mais rico do Brasil" e o "sétimo mais rico do mundo", sendo o responsável por trazer "investimento vital para a nossa cidade [o redator é o prefeito Eduardo Paes]. Ele é saudado ainda por "seu comprometimento com o legado do Rio".
Graça Foster é chamada de " a primeira mulher a dirigir uma grande companhia mundial de petróleo", num texto curto que sumariza sua ascensão professional ao lado da presidente Dilma, escrito pelo redator da revista especializado no setor energético, Brian Walsh.
O antecessor de Graça Foster na Petrobras, José Sérgio Gabrielli, não mereceu menção pela Time na edição de 2011.
DILMA - Na edição de 2011 da lista, a ex-presidente chilena Michelle Bachellet escreveu o texto sobre Dilma. Neste ano, a atual presidente argentina Cristina Kirchner foi a redatora convidada.
A colega argentina menciona a famosa foto de Dilma aos 22 anos, diante de representantes da ditadura militar brasileira, e anota que "a mulher que conheci em 2003, quando ela se tornou a ministra do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, possui o mesmo comprometimento que a garota daquela foto". (Folha.com)
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