A Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa aprovou
nesta quinta-feira o projeto de lei que reconhece a união estável gay,
definindo-a como entidade familiar "a união estável entre duas pessoas,
configurada na convivência pública, contínua e duradoura e estabelecida
com o objetivo de constituição de família", segundo a agência Senado.
A
decisão significa que o Código Civil brasileiro poderá passar em breve a
reconhecer a legalidade da união estável entre casais homossexuais.
O
projeto da senadora Marta Suplicy (PT-SP) será analisado agora por
outra comissão do Senado, a na Comissão de Constituição, Justiça e
Cidadania (CCJ), se aprovada, ela seguirá para análise na Câmara dos
Deputados.
A proposta altera ainda o artigo 1.726 do Código Civil
para abrir a possibilidade de conversão da união estável entre
homossexuais em casamento a partir de requerimento dos companheiros ao
oficial do Registro Civil.
Os interessados declarariam não terem impedimentos para casar e indicariam o regime de bens que passarão a adotar.
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