O Flamengo divulgou seu balanço patrimonial nesta semana e revelou
uma dívidas oficial de quase meio bilhão de reais. De acordo com o
levantamento feito pelo próprio clube, as dívidas do time da Gávea estão
em R$ 434 milhões. Isso representa um aumento de 13,7% em relação aos
números do ano anterior.
Só para o meia Ronaldinho Gaúcho, o Flamengo deve R$ 4,8 milhões,
conforme reclamou nesta segunda-feira o irmão e empresário do jogador,
Roberto Assis. Nesta temporada, o Fla contratou, além de outros, o
atacante Wagner Love. Também namora com Adriano desde que o Imperador
deixou o Corinthians. A base salarial dos jogadores do time gira em
torno de R$ 250 mil.
No balanço de 2011, já sob o comando da presidente Patrícia Amorim, o
clube devia R$ 382 milhões. O novo relatório fez com que o presidente
do Conselho Fiscal, Leonardo Ribeiro, apontasse os erros da atual
administração. "Está cada vez mais claro que a diretoria administrativa
precisa olhar com mais carinho para o marketing do clube. É mais um ano
que passa, e mais um período que não conseguimos aumentar as receitas.
Temos produtos excelentes dentro do Flamengo e ninguém potencializa
isso, não transformam isso em lucro. Tem coisa errada nesse trabalho de
captação."
Para o dirigente, portanto, o problema não é o que o Flamengo gasta
por mês, mas o que ele deixa de arrecadar. Disse isso também ao se
referir ao fato de a categoria de base da Gávea não conseguir revelar
nem vender garotos. "Não estamos conseguindo ter um retorno imediato com
a venda de atletas formados nas bases do clube. É claro que a dívida
não some de um dia para o outro, mas temos de trabalhar para
diminuí-la."
VALORIZAÇÃO
A auditória também mostrou que os bens patrimoniais do Flamengo foram valorizados em quase R$ 1 bilhão, o que traz um alento para Patrícia Amorim. O documento aponta a valorização na sede da Gávea, no prédio no Morro da Viúva, que será reformado em breve, e no CT do Ninho do Urubu. (Estadão)
A auditória também mostrou que os bens patrimoniais do Flamengo foram valorizados em quase R$ 1 bilhão, o que traz um alento para Patrícia Amorim. O documento aponta a valorização na sede da Gávea, no prédio no Morro da Viúva, que será reformado em breve, e no CT do Ninho do Urubu. (Estadão)
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