Briga de cavalos
No programa semanal Café com a Presidenta, Dilma Rousseff não voltou a bater de frente nos bancos, aos quais dedicou, nos últimos dias, expressões como “lógica perversa” e “roubo”: preferiu pedir aos brasileiros que procurem taxas mais baixas no mercado. Nesse novo capítulo, Rubens Sardenberg, economista-chefe da Febraban, peita o governo, ameaçando reduzir o crédito: “Você pode levar um cavalo à beira do rio, mas não pode abrigá-lo a beber água”. Na seqüência, um interlocutor do governo rebateu: “Você não pode obrigar um cavalo a beber água, mas ele também pode morrer de sede”. Nesse primeiro embate, cautela: Sardenberg não é Murilo Portugal, presidente da Febraban e o “interlocutor” não é Dilma, embora a frase tenha sido produzida no Planalto.
No programa semanal Café com a Presidenta, Dilma Rousseff não voltou a bater de frente nos bancos, aos quais dedicou, nos últimos dias, expressões como “lógica perversa” e “roubo”: preferiu pedir aos brasileiros que procurem taxas mais baixas no mercado. Nesse novo capítulo, Rubens Sardenberg, economista-chefe da Febraban, peita o governo, ameaçando reduzir o crédito: “Você pode levar um cavalo à beira do rio, mas não pode abrigá-lo a beber água”. Na seqüência, um interlocutor do governo rebateu: “Você não pode obrigar um cavalo a beber água, mas ele também pode morrer de sede”. Nesse primeiro embate, cautela: Sardenberg não é Murilo Portugal, presidente da Febraban e o “interlocutor” não é Dilma, embora a frase tenha sido produzida no Planalto.
Novos alvos
Quem imaginar que a presidente Dilma Rousseff tenha recuado nessa ofensiva contra as instituições financeiras, não perde por esperar. Até por pressão das centrais sindicais, ela se prepara para voltar ao ringue atirando contra juros de cartões de créditos (12% ao mês, em média). Na seqüência, vai dirigir sua metralhadora giratória contra as financeiras. Muitas encostam em 400% de juros ao ano e outras são de propriedade de grandes bancos. São essas financeiras que funcionam especialmente junto a redes de varejo, cujo consumidor, devido ao prazo longo, não tem a menor idéia do tamanho dos juros que está pagando.
Quem imaginar que a presidente Dilma Rousseff tenha recuado nessa ofensiva contra as instituições financeiras, não perde por esperar. Até por pressão das centrais sindicais, ela se prepara para voltar ao ringue atirando contra juros de cartões de créditos (12% ao mês, em média). Na seqüência, vai dirigir sua metralhadora giratória contra as financeiras. Muitas encostam em 400% de juros ao ano e outras são de propriedade de grandes bancos. São essas financeiras que funcionam especialmente junto a redes de varejo, cujo consumidor, devido ao prazo longo, não tem a menor idéia do tamanho dos juros que está pagando.
Balanço
No Maranhão, verdadeiro feudo da família do presidente do Senado, o nome Sarney está em 161 escolas (sem contar hospitais, bibliotecas, ruas, praças e até bairros). Agora, o nome de Roseana Sarney substitui o de Paulo Freire, declarado patrono da educação brasileira, numa escola pública do bairro de Turu, em São Luiz. Para quem não sabe: o Maranhão é um estado onde 61% das pessoas, com dez anos de idade ou mais, não chegaram a completar a educação básica. O Estado é campeão de números negativos: 50% de seus trabalhadores não têm carteira assinada (a média nacional é de 28%). É o mais pobre estado brasileiro: 25,7% de sua população de 6,5 milhões de pessoas vivem abaixo da linha da miséria (sobrevivem com menos de R$ 70 mensais).
No Maranhão, verdadeiro feudo da família do presidente do Senado, o nome Sarney está em 161 escolas (sem contar hospitais, bibliotecas, ruas, praças e até bairros). Agora, o nome de Roseana Sarney substitui o de Paulo Freire, declarado patrono da educação brasileira, numa escola pública do bairro de Turu, em São Luiz. Para quem não sabe: o Maranhão é um estado onde 61% das pessoas, com dez anos de idade ou mais, não chegaram a completar a educação básica. O Estado é campeão de números negativos: 50% de seus trabalhadores não têm carteira assinada (a média nacional é de 28%). É o mais pobre estado brasileiro: 25,7% de sua população de 6,5 milhões de pessoas vivem abaixo da linha da miséria (sobrevivem com menos de R$ 70 mensais).
Na defesa dos cadeirantes
Uma das socialites brasileiras mais famosas até mesmo em circuitos internacionais e hoje em cadeira de rodas, portadora de paraplegia tropical, Carmen Mayrink Veiga, não gosta mais de ir no cinema porque é obrigada a ficar na primeira fila, “com o pescoço esticado para ver a tela”. Para defender os cadeirantes nacionais, Carmen está avisando que só compra filmes piratas. “Estou doida para um policial tentar me prender. Vou dizer como o cadeirante é tratado no Brasil”.
Uma das socialites brasileiras mais famosas até mesmo em circuitos internacionais e hoje em cadeira de rodas, portadora de paraplegia tropical, Carmen Mayrink Veiga, não gosta mais de ir no cinema porque é obrigada a ficar na primeira fila, “com o pescoço esticado para ver a tela”. Para defender os cadeirantes nacionais, Carmen está avisando que só compra filmes piratas. “Estou doida para um policial tentar me prender. Vou dizer como o cadeirante é tratado no Brasil”.
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