Por Paulo Paixão:
Lá no oeste estaria o Eldorado...
Manhãs em que o sol sempre surgia
Avermelhado para dourar o céu na passagem
De imensuráveis bandos de aves coloridas que despertas
Em alarido, cantos magistrais ou em sinfonias
Sorriam mais um dia de vida nos encantos dos rios,
Dos campos, das matas, dos ermos escondidos...
Uma manhã toda de ventania, de banzeiros, remos e montarias...
Trabalho prazeroso, caras pintadas olhando por entre
A espessa mata, mergulhando no azul ou verde rio...
Olhos que choravam a dor, que não tinham malícia...
Tardes quentes nos sertões apropriadas para
Torrar farinha e adentrar nos palhais para selecionar.
Palhas de bom tamanho ou para prensar mandioca...
Tardezinhas ou entardeceres de rezas e louvores
A um Deus poderoso que falava pela voz dos trovões...
Hora do retorno das aves envoltas ao dourado
Encarnado do horizonte... As aves mais que ninguém
Neste mundo amam o alvorecer e o entardecer!
Ó Terra das belezas! Ó rincões majestosos do oeste!
Veste teu vestido mais bonito, pois, hoje é dia de festa!
Os tempos mudaram... A civilização chegou e não preciso
Dizer que muito te desfigurou... Preciso?
Apesar de tudo, pelo menos o sol ao raiar ou ao declinar
Ainda emite profusão de raios purpúreos, ofuscantes
E belos como o brilho dos rubis que levam e trazem
As fascinadas aves e fazem delirar os novos poetas!
Ó beleza das belezas, hoje, é dia de festa!
Veste teu vestido de gala, pinta teus lábios carnudos
De carmim, apronta-te como se fora para o dia
Do teu noivado... Hoje é um grande dia para nós tapajoaras!
Hoje aniversaria aquela que tanto queremos bem:
Nossa querida e idolatrada Santarém!
Manhãs em que o sol sempre surgia
Avermelhado para dourar o céu na passagem
De imensuráveis bandos de aves coloridas que despertas
Em alarido, cantos magistrais ou em sinfonias
Sorriam mais um dia de vida nos encantos dos rios,
Dos campos, das matas, dos ermos escondidos...
Uma manhã toda de ventania, de banzeiros, remos e montarias...
Trabalho prazeroso, caras pintadas olhando por entre
A espessa mata, mergulhando no azul ou verde rio...
Olhos que choravam a dor, que não tinham malícia...
Tardes quentes nos sertões apropriadas para
Torrar farinha e adentrar nos palhais para selecionar.
Palhas de bom tamanho ou para prensar mandioca...
Tardezinhas ou entardeceres de rezas e louvores
A um Deus poderoso que falava pela voz dos trovões...
Hora do retorno das aves envoltas ao dourado
Encarnado do horizonte... As aves mais que ninguém
Neste mundo amam o alvorecer e o entardecer!
Ó Terra das belezas! Ó rincões majestosos do oeste!
Veste teu vestido mais bonito, pois, hoje é dia de festa!
Os tempos mudaram... A civilização chegou e não preciso
Dizer que muito te desfigurou... Preciso?
Apesar de tudo, pelo menos o sol ao raiar ou ao declinar
Ainda emite profusão de raios purpúreos, ofuscantes
E belos como o brilho dos rubis que levam e trazem
As fascinadas aves e fazem delirar os novos poetas!
Ó beleza das belezas, hoje, é dia de festa!
Veste teu vestido de gala, pinta teus lábios carnudos
De carmim, apronta-te como se fora para o dia
Do teu noivado... Hoje é um grande dia para nós tapajoaras!
Hoje aniversaria aquela que tanto queremos bem:
Nossa querida e idolatrada Santarém!
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