No jornal Diário do Pará:
A possível reabertura do caso que envolve o assassinato da missionária Dorothy Stang, provocada pelo depoimento em cartório
do policial federal Fernando Luiz Raiol, caiu como uma bomba na Polícia
Civil, no Ministério Público e no Judiciário. Os fatos novos revelados
na edição de domingo passado do Diário já provocaram a primeira decisão,
do delegado-geral da Polícia civil, Nilton Athayde, de abrir inquérito
para apurar as declarações de Raiol, sobretudo nos trechos em que
é citado o nome do delegado Marcelo Luz, acusado de entregar ao
intermediário do crime, Amair Feijoli da Cunha, o “Tato”, a arma com a
qual Rayfran das Neves Sales, o “Fogoió”, matou com seis tiros a
missionária.
Nesse depoimento, Raiol apenas confirmou o que Vitalmiro Moura, o “Bida”, condenado como suposto mandante, havia declarado em março
passado, à revista Época. Ainda segundo Raiol, também seriam
verdadeiras a acusação feita por “Bida” de que o delegado receberia
propina de fazendeiros de Anapu para proteger as terras deles contra os
agricultores ligados a Dorothy. As acusações, acrescidas da suspeita da
existência de um consórcio de pessoas poderosas
da região de Altamira interessadas na morte da missionária, na verdade,
eram para ter sido apuradas há sete anos, durante a investigação do
assassinato. Isso, no entanto, nunca aconteceu.
Mais aqui > Policial confirma arma e propina
Nenhum comentário:
Postar um comentário