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segunda-feira, 9 de julho de 2012

Dez dias à espera de leito

Uma lavradora de Moju, no interior do Pará, está vivendo um verdadeiro drama na capital em busca de atendimento.
O filho de Rosana Almeida, Sandro Almeida de Souza, de 9 anos, está internado no Hospital Santa Terezinha há mais de dez dias com graves problemas renais e precisa ser transferido com urgência para a Fundação Santa Casa de Misericórdia do Pará.
Enquanto a família espera, desesperada, pela internação que não chega, o estado de saúde da criança piora cada vez mais. Rosana destá indignada com o descaso e teme que aconteça o pior.
Segundo a pedagoga Sônia Oliveira, que é amiga da família e hospedou Rosana em Belém às pressas, a situação do garoto é gravíssima.
"Os médicos do hospital Santa Terezinha disseram que ele precisa ser transferido com urgência, pois corre o risco de morrer a qualquer momento. Já procuramos o Ministério Público do Estado, mas nada foi resolvido. Este menino pode morrer por falta de atendimento", disse a amiga, que está revoltada com a situação.
Ela contou que Rosana chegou a Belém no último dia 25 de junho e lhe pediu ajuda. Desde então o pequeno Sandro está internado. "Ele está todo inchado e a situação vem se complicando cada vez mais", afirmou, aflita, a amiga da família. As duas amigas têm feito vigília no hospital desde que o garoto foi internado.

Aflição - A mãe do menino afirma que, por conta da complicação renal, vários órgãos do menino estão sendo comprometidos, como o baço e o coração.
"É uma aflição muito grande ver o meu filho nessas condições e não poder fazer nada. Nós entramos em contato com a central de leitos e disseram que ele é o próximo da fila, mas até agora nada foi resolvido. É um absurdo esse descaso", queixou-se.
Ela fez um apelo aos órgãos de saúde pública. "Nós precisamos desse leito para que o meu filho possa se salvar. Estamos falando da vida de uma criança", implorou a lavradora de Moju.
Sem resposta - A reportagem entrou em contato com a assessoria de comunicação da Fundação Santa Casa, mas não obteve retorno até o fechamento desta edição.  (Jornal Amazônia)

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