A
presidenta Dilma Rousseff determinou aos ministros cujas áreas sofrem
com a série de paralisações no país que garantam o funcionamento dos
serviços públicos com normalidade. A ordem está em um decreto publicado ontem (25) no Diário Oficial da União. A norma, que vale a partir da data da publicação, também tem a assinatura do advogado-geral da União (AGU), Luís Inácio Adams.
Pelo
decreto, Dilma diz que compete aos ministros de Estado – supervisores
dos órgãos ou entidades onde ocorre a greve, paralisação ou o
retardamento de atividades e serviços públicos – buscar alternativas
para garantir o atendimento à população. O decreto dispõe de quatro
artigos. No texto, o governo orienta que sejam fechadas parcerias com
estados e municípios para assegurar a regularidade dos serviços.
“[Cabe
a cada ministro] promover, mediante convênio, o compartilhamento da
execução da atividade ou serviço com os estados, o Distrito Federal ou
os municípios”, diz o decreto. “[É responsabilidade da autoridade
federal] adotar, mediante ato próprio, procedimentos simplificados
necessários à manutenção ou realização da atividade ou serviço.”
A
validade do decreto acaba quando se encerrar o período de greves. “As
medidas adotadas nos termos deste decreto serão encerradas com o término
da greve, paralisação ou operação de retardamento e a regularização das
atividades ou serviços públicos”, diz a norma.
A
Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público Federal (Condsef),
ligada à Central Única dos Trabalhadores (CUT), informa que há 25
categorias em greve
no país atingindo 25 estados e o Distrito Federal. De acordo com a
Condesef, está marcado para terça-feira (31) o Dia Nacional de Luta que
pretende promover manifestações nas principais cidades do país em defesa
de melhorias salariais.
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