O Pará
não será contemplado pelo investimento de R$ 20 milhões anunciado ontem
pelo governo federal para a melhoria das estruturas de saúde nos
municípios. Segundo o Ministério da Saúde, o Estado não receberá nenhuma
fatia desses recursos federais porque nenhum representante do Estado no
Congresso Nacional direcionou emenda para esse projeto. A região está
fora da divisão dos R$ 13,9 milhões para a construção de novas Unidades
Básicas de Saúde e dos R$ 6,1 milhões para os novos polos de Academia de
Saúde. Em todo o Brasil, 23 Estados receberão a verba.
Na
região Norte, Acre e Rondônia também não receberão nenhuma fatia do
recurso. O dinheiro será repassado às secretarias municipais de saúde em
três parcelas. A primeira corresponde a 10% do valor total; a segunda, a
65%; e a última, a 25%. As duas últimas parcelas são liberadas mediante
comprovação do andamento da obra pelos gestores locais do Sistema Único
de Saúde (SUS). Os recursos financeiros são transferidos diretamente do
Fundo Nacional de Saúde (FNS) para os fundos municipais de saúde.
As
Unidades Básicas de Saúde (UBS) são a porta de entrada preferencial do
SUS. O objetivo desses postos é atender até 80% dos problemas de saúde
da população, sem que haja a necessidade de encaminhamento para
hospitais. Nas UBS, os usuários do SUS podem realizar consultas médicas,
curativos, tratamento odontológico, tomar vacinas e coletar exames
laboratoriais. Além disso, há fornecimento de medicação básica e também
encaminhamentos para especialidades, dependendo do que o paciente
apresentar.
Já o Programa
Academia da Saúde estimula a criação de espaços adequados para a prática
de atividade física, orientação nutricional, oficinas de artes cênicas,
dança, palestras e demais atividades que promovam modos de vida
saudáveis. O objetivo é estimular a promoção da saúde, bem como a
prevenção e a redução de mortes prematuras por Doenças Crônicas Não
Transmissíveis (DCNT). Previstas no Plano de Ações Estratégicas para
Enfretamento das DCNT, as medidas têm como meta melhorar indicadores
relacionados ao tabagismo, álcool, alimentação inadequada, sedentarismo e
obesidade até 2022. (Jornal Amazônia)
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