O desembargador federal Hilton Queiroz, do Tribunal Regional Federal
da 1ª Região (TRF-1), mandou soltar ontem, por intermédio de
habeas-corpus impetrado pelo advogado Osvaldo Serrão, o reitor do
Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Pará (IFPA),
Edson Ary Pontes, e o diretor de Projetos da instituição, Bruno Garcia
Lima.
Eles devem responder ao processo em liberdade porque não constituem
perigo à instrução processual, possuem residência fixa, são réus
primários e de bons antecedentes.
A decisão de Queiroz não é extensiva aos diretores Alex Costa
Oliveira e Armando da Costa Junior, que continuam presos. O alvará de
soltura de Edson Ary e Bruno Lima deve ser cumprido na manhã de
terça-feira (3).
OPERAÇÃO
Os quatro diretores, presos na quinta-feira, durante operação da Polícia Federal (PF), Controladoria Geral da União (CGU) e Ministério Público Federal (MPF), são acusados de diversas irregularidades na aplicação de recursos públicos que atingem mais de R$ 5,4 milhões.
Os quatro diretores, presos na quinta-feira, durante operação da Polícia Federal (PF), Controladoria Geral da União (CGU) e Ministério Público Federal (MPF), são acusados de diversas irregularidades na aplicação de recursos públicos que atingem mais de R$ 5,4 milhões.
Nas razões apresentadas por Osvaldo Serrão, que convenceram o
desembargador federal a determinar a soltura dos dois acusados, os
crimes imputados a Fontes e Lima já foram elucidados e, apesar das
condutas criminosas descritas, “não há indicativo de serem os pacientes
de alta periculosidade, não se podendo presumir, de igual forma, que,
soltos, adotarão alguma medida direcionada a tumultuar as investigações
ou o regular processamento de eventual ação penal”. (Diário do Pará)
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