Assinada em 2008, a Estratégia Nacional de Defesa (END) prevê o
reaparelhamento das Forças Armadas do país em busca de desenvolvimento e
projeção internacional, mirando a conquista de um assento permanente no
Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU). No
entanto, poucas medidas previstas no decreto tiveram avanços desde
então.
O Exército, que possui o maior efetivo entre as três Forças (são 203,4
mil militares), está em situação de sucateamento. Segundo relato de
generais, há munição disponível para cerca de uma hora de guerra. - “A quantidade de munição que temos sempre foi a mínima. Ela quase não
existe, principalmente para pistolas e fuzis. Nossa artilharia, carros
de combate e grande parte do armamento foram comprados nas décadas de
70, 80. Existe uma ideia errada de que não há ameaça. Mas se ela surgir,
não vai dar tempo de atingir a capacidade para reagir”, alerta o
general Carlos Alberto Pinto Silva, ex-chefe do Comando de Operações
Terrestres (Coter), que coordena todas as tropas do país.
O Exército usa o mesmo fuzil, o FAL, fabricado pela empresa brasileira
Imbel, há mais de 45 anos. Por motivos estratégicos, os militares não
divulgam o total de fuzis que possuem em seu estoque, mas mais de 120
mil unidades teriam mais de 30 anos de uso. (G1)
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