"João Paulo Cunha e o PT fizeram pouco das instituições, com impressionante arrogância. Réu do mensalão, recandidatou-se a deputado federal. Até aí, vá lá… Não estava condenado. Ousado, embora respondesse a processo na corte suprema do país, foi feito pelo PT presidente da Comissão de Constituição e Justiça da Câmara, o que é, convenha-se, um escárnio. Achando que não era o bastante, decidiu que não era o caso de esperar a decisão do STF: candidatou-se à Prefeitura de Osasco. Não é mais candidato. Vai ter o mandato político cassado e estará inelegível por mais oito anos tão logo termine a cumprir a pena. Não está sendo punidos por sua arrogância, e sim pelos crimes que cometeu. De todo modo, precisa ser mais humilde." (Reinaldo Azevedo, colunista da revista Veja)
"O mensaleiro João Paulo Cunha demorou um dia para desistir da candidatura a prefeito de Osasco e cair fora da campanha eleitoral do PT. Enquanto a ficha não caiu, os companheiros sussurraram ─ com cara de enterro e voz de quem acha que o velório está demorando demais - o mantra de sempre: “É preciso esperar a hora dele”.
Defunto não escolhe a hora de baixar à sepultura. Na quarta-feira, assim que terminou a sessão do Supremo Tribunal Federal, alguém deveria ter contado ao deputado corrupto que fora punido por 8 ministros com a espécie de morte política que nem um mercadante consegue revogar. Na hipótese mais branda, João Paulo iria amargar alguns anos de prisão em regime semiaberto.
Admita-se que o eleitorado de Osasco fosse composto majoritariamente por napoleões-de-hospício decididos a instalar no comando da administração municipal um bandido juramentado. Nesse caso, a cidade seria governada durante o dia por um prefeito obrigado a recolher-se ao presídio no começo da noite e varar a madrugada numa cela". (Augusto Nunes, colunista da revista Veja)
Defunto não escolhe a hora de baixar à sepultura. Na quarta-feira, assim que terminou a sessão do Supremo Tribunal Federal, alguém deveria ter contado ao deputado corrupto que fora punido por 8 ministros com a espécie de morte política que nem um mercadante consegue revogar. Na hipótese mais branda, João Paulo iria amargar alguns anos de prisão em regime semiaberto.
Admita-se que o eleitorado de Osasco fosse composto majoritariamente por napoleões-de-hospício decididos a instalar no comando da administração municipal um bandido juramentado. Nesse caso, a cidade seria governada durante o dia por um prefeito obrigado a recolher-se ao presídio no começo da noite e varar a madrugada numa cela". (Augusto Nunes, colunista da revista Veja)
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