Embalado pela vitória pessoal que vislumbra com a condenação dos réus
da Ação Penal 470, o processo do mensalão, o ministro Joaquim Barbosa (foto),
relator do caso no Supremo Tribunal Federal, já faz planos para seu
mandato na Presidência da corte, a partir de novembro. Segundo a coluna
da jornalista Mônica Bergamo, do jornal Folha de S.Paulo, o ministro pretende questionar a forma como são escolhidos colegas do STF pela Presidência da República.
O
confronto anunciado encerra um enigma, uma curiosidade e dois
paradoxos. Joaquim será o primeiro negro a presidir o Supremo. Dilma é a
primeira mulher a presidir o país. Os valores agregados se equiparam,
já que ambos têm voz ativa, autoridade e currículos correspondentes.
De acordo com a colunista, Joaquim Barbosa já tem uma lista de pelo menos dez nomes, “grandes juristas” do calibre de ministros como Celso de Mello, Carlos Ayres Britto e Cezar Peluso. Peluso deixa a corte em 3 de setembro, quando completa 70 anos e se aposenta compulsoriamente. Britto sai em novembro pelo mesmo motivo e Celso de Mello já anunciou que deixa o Supremo antes do prazo final de sua aposentadoria, em novembro de 2015.
Para Barbosa, diz a coluna, a seleção deve passar por uma consulta “completa, ampla e de alto nível”, com nomes "de fora desse microcosmo de Brasília, desse mundinho em que ministros vêm sendo escolhidos ultimamente". A escolha, defende o ministro, deve recair sobre nomes "desvinculados dos interesses da máquina estatal e dos interesses privados" de grandes bancas de advocacia.
Mais aqui >Joaquim Barbosa quer indicar nomes
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