Irritada com as táticas adotadas pelos servidores públicos em
greve, a presidente Dilma Rousseff já chancelou os primeiros pontos de
um projeto de lei para disciplinar as paralisações. Na versão encomendada ao ministro Luís Inácio Adams, da Advocacia-Geral da União (AGU), o expediente da "operação-padrão" será proibido.
À frente dos estudos para o desenho da nova lei, Adams afirmou que a nova lei deve proibir o expediente em que os grevistas vão trabalhar e desempenham suas funções de forma minuciosa, retardando a prestação
de serviços como liberação alfandegária de mercadorias e checagem de
passaportes nos aeroportos.
Além disso, Adams afirmou que servidores
de áreas consideradas essenciais, como médicos do Sistema Único de
Saúde (SUS) ou funcionários da Justiça Eleitoral em período de eleição,
devem ter o direito de greve negado. O corte de ponto também será
permitido, bem como a substituição de servidores federais em greve por
servidores públicos de Estados e municípios.
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