Sobre o novo prazo estipulado pelo BASA e CAPAF para adesões aos Planos Saldados, este blog entrevistou, sexta-feira (31/08), Silvio Kanner (foto), presidente da Associação dos Empregados do Banco da Amazônia (AEBA).
Blog - A polêmica em torno do saneamento da CAPAF está de volta com a reabio ertura de novo prazo para adesões aos Planos Saldados. O que o Basa/Capaf está oferecendo de novo para conseguir as adesões necessárias para implementação dos novos planos?
Silvio – NADA! Não houve nenhuma alteração no regulamento dos planos propostos. Eles continuam contendo diversas cláusulas de renúncia de direitos adquiridos quando da adesão inicial dos participantes da CAPAF. A estratégia inicial do Governo/Basa/Previc continua sendo redesenhar as bases jurídicas dos planos da CAPAF com o objetivo de se eximir de suas responsabilidades contratuais com os participantes. Ao migrar os participantes passam ao abrigo de um contrato com cláusulas draconianas que inclusive, a depender das avaliações atuariais anuais podem levar a uma elevação significativa do valor das contribuições, como ocorreu no BNB, onde as contribuições chegaram a 55% do valor do beneficio.
Silvio – NADA! Não houve nenhuma alteração no regulamento dos planos propostos. Eles continuam contendo diversas cláusulas de renúncia de direitos adquiridos quando da adesão inicial dos participantes da CAPAF. A estratégia inicial do Governo/Basa/Previc continua sendo redesenhar as bases jurídicas dos planos da CAPAF com o objetivo de se eximir de suas responsabilidades contratuais com os participantes. Ao migrar os participantes passam ao abrigo de um contrato com cláusulas draconianas que inclusive, a depender das avaliações atuariais anuais podem levar a uma elevação significativa do valor das contribuições, como ocorreu no BNB, onde as contribuições chegaram a 55% do valor do beneficio.
As abordagens baseadas em técnicas de propaganda e marketing permanecem, em detrimento da transparência e honestidade, bases para o restabelecimento de alguma credibilidade. Continuamos a espera da minuta de contrato a ser assinada entre o Banco e a CAPAF, os relatórios da intervenção, a nota técnica atuarial entre outros fundamentais para uma tomada de decisão. A Adesão aos planos saldados representa nesse contexto de omissão de documentos, continua representando a assinatura de um cheque em Branco para o Banco da Amazônia/CAPAF.
Aquilo que o presidente do Banco da Amazônia e a CAPAF estão chamando de “avanço”, isto é, o reconhecimento da procedência das ações judiciais e a negociação com pagamento de indenização não passa de uma armadilha, pois as ações judiciais em que o Banco / CAPAF está propondo acordo são exatamente aquelas que sabem que a reclamação do participante procede; que no melhor dos casos o empregado ou ex-empregado receberá no máximo metade do valor da indenização. Em resumo o participante migra, renuncia aos direitos pra a frente e negocia por um valor rebaixado os seus direitos para trás. É uma proposta escandalosa!
Não houve mudança também no quadro de terrorismo em que a proposta é apresentada pela Diretoria do Banco e CAPAF – É preciso respeitar os direitos das pessoas, ninguém pode ser coagido a nada, não podemos aceitar ameaças sob pena de solaparmos as bases da Democracia e do Estado de Direito.
Mais aqui >Presidente da AEBA é entrevistado pelo blog
NÃO À MIGRAÇÃO - No Blog do Ribamar Fonseca
ResponderExcluirFuncionários da ativa, aposentados e pensionistas do Banco da Amazonia se reuniram na manhã deste sábado na sede do Sindicato dos Bancários do Maranhão, em São Luís, para um debate sobre o plano saldado que a Caixa de Aposentadoria Complementar do Basa (CAPAF) e o próprio banco estão tentando impor a todos como "solução milagrosa" para o problema da Caixa. Depois de amplo debate, com a participação do advogado do sindicato, que esclareceu todas as dúvidas jurídicas, os presentes decidiram por unanimidade NÃO migrar para o novo plano, considerado extremamente prejudicial sobretudo aos aposentados e pensionistas, porque lhes tira todos os direitos adquiridos. Na oportunidade, foram feitas diversas denúncias sobre o assédio da dupla Basa/Capaf, seja por telefone ou pessoalmente, para que aposentados e pensionistas migrem para o novo plano. Uma funcionária aposentada que se encontra acamada, Maria do Carmo, foi praticamente forçada, por uma emissária da Capaf, a assinar a adesão na cama. Outros velhinhos doentes, incluindo esclerosados, segundo as denúncias, tem sido induzidos a aderir ao Plano Saldado. A recomendação do Sindicato do Maranhão, no entanto, ao contrário da posição do Sindicato do Pará, é para que ninguém migre. NÃO Á MIGRAÇÃO. Por outro lado, a diretoria do sindicato informou, na ocasião, que a Justiça do Trabalho já concedeu uma nova liminar para que o Basa pague a primeira parcela do 13º salário aos aposentados e pensionistas no princípio deste mês de setembro. Se não houver novo recurso do Abdias, que já se habituou a afrontar decisões da Justiça, essa parcela deverá ser paga até o dia 10. De qualquer modo, do dia 20 de dezembro não passa, porque é LEI.
PELEGO - No Blog do Ribamar Fonseca
ResponderExcluirO Sindicato dos Bancários do Pará mais uma vez mostrou a sua vocação para pelêgo. No seu site na internet está aconselhando os funcionários da ativa, aposentados e pensionistas do Banco da Amazônia a aderirem ao chamado Plano Saldado da Caixa de Aposentadoria Complementar do Banco (CAPAF). O prazo para adesão foi aberto no dia 20 e se estende até o próximo dia 6 de setembro. Para a presidente do sindicato, Rosalina Amorim, esse plano "é a melhor solução para o problema CAPAF". Solução pra quem? E a dupla BASA/CAPAF já retomou o velho plano terrorista para atemorizar os velhinhos e obrigá-los a aderir ao plano, que acaba com os direitos adquiridos. O processo de intimidação está sendo denunciado mais uma vez pela Associação dos Empregados (AEBA) e pela Associação dos Aposentados (AABA)e a questão deverá ser levada ao conhecimento do Senado, através de pronunciamento do senador Flexa Ribeiro. Até quando os velhos funcionários do BASA, que dedicaram toda a sua vida ao Banco e agora na velhice necessitavam de tranquilidade, vão viver esse terror?
ANÔNIMO - No Blog do Ribamar Fonseca
ResponderExcluirNada há de estranho na posição da Sra. Rosalina e sua troupe. Até porque, à rigor, nada sabe acerca do que sejam planos de previdência complementar. E o seu partiner, Sérgio Trindade, mesmo sendo da CAPAF, também nada sabe e, ambos, estão a serviço da corrente interna do PT que ungiu o incompetente Abidias à presidência do BASA.
Bem que 2014 poderia vir antes do 2013. que asneiras. Mas sóa assim, a atual diretoria do Sindicato dos Bancários do Pará ficaria livre dopeleguismo dessa gente, evitando todo o estrago que podem fazer em mais um ano de mandato.
A propósito, dona Rosalina, funcionária do BEP e certamente participante do FBEP, tem como única esperiência no trato de assuntos sobre a previdência complementar, a liderança ??? assumida a quando da mudança do plano BD do pessoal do BEP para plano CD, onde a adesão chegou a 100% e onde, hoje, há aposentados ganhando pouco mais de R$200,00 de benefício. E ahora, reclamar pra quem???