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segunda-feira, 24 de setembro de 2012

O novo Centro Recreativo

Nos cinco dias que permaneci em Santarém, tomei conhecimento de muitas coisas boas. Eis uma delas: o Centro Recreativo, clube social já desativado há mais de 20 anos, está com a sua sede social totalmente revitalizada. Uma beleza! Até os móveis - mesas e cadeiras - são novos e da melhor qualidade. A obra está quase toda concluída e a inauguração está prevista para acontecer no próximo mês de outubro ou em dezembro (reveillon), com uma big festa-show para os seus associados e  convidados.Quem bancou os elevados custos de mão-de-obra e material para a execução desta obra? Eis a explicação que me foi dada: foram vendidos 120 títulos de ´sócio proprietário` ao preço de R$ 8 mil cada um. Os 120 compradores é que terão o direito de frequentar o clube e mais ninguém, uma vez que não está prevista  a venda de outros títulos. E os antigos sócios? Não terão direito a nada, assim decidiram os 120 ´donos` do CR. Quer dizer, o patrimônio do clube, não se sabe como, passou a ser desse grupo e nele está incluído o Hotel Barrudada, que adquiriu 20 títulos, recentemente.
A fachada do novo CR
Já foram eleitos os dirigentes do ´Novo Centro Recreativo`. Geraldo Sirotheau é o presidente; Celso Matos, o vice e, Carlos Meschede, preside o Conselho Deliberativo. Não anotei os nomes dos ocupantes dos demais cargos.
 O salão de festas com palco e camarim
O arquiteto - Ney Imbiriba - que elaborou e executou o projeto da revitalização,  procurou preservar ao máximo as características do antigo prédio que, é importante frisar, corria sério risco de desabamento.
  O salão do Bar
Parabéns a todos que contribuiram para embelezar este querido clube que eu tive a honra de presidir na década de 70 e que era o point da chamada ´alta sociedade santarena`. (Fotos: deste blog)
Atualização às 13h30:
Foram vendidos 140 titulos, e não 120.

2 comentários:

  1. Caro Ercio,
    Não sou Mocorongo, mas adoro a "Pérola do Tapajós" e a sua gente que, sem dúvida alguma está de parabéns com a revitalização do Centro Recreativo. Um segundo CR (com letras maiúsculas) que renasce para quem traz nas veias o sangue azul e a flama do primeiro.
    Sem contestações, mas é importante saber como o clube foi reestruturado. Para que os antigos sócios não mais tenham direito a frequentar o clube, certamente o próprio estatuto da agremiação passou por reformulações profundas e por reavaliações de natureza legal quanto a legítima propriedade do acervo patrimonial do CR. Verdades ao largo, fico curioso para saber qual a configuração estatutária assumida para estabelecer limites de títulos disponibilizados por pessoa física ou jurídica, para evitar que um clube social tenha conotação de empreendimento meramente empresarial. É o que parece, quando o Mocorongo revela que dos 140 títulos vendidos, 20 estejam em poder de um empreendimento hoteleiro. Nada contra a aquisição de quotas patrimoniais por pessoa jurídica, mas, entendo que um clube social é por excelência uma associação de pessoas físicas, sem fins lucrativos, mais ainda quando se trata de um centro recreativo, é como tal, incongruente que seja direta ou indiretamente constituída como instituição com fins lucrativos. O importante, no caso é que nenhuma pessoa jurídica tenha se tornado associado majoritário do Centro Recreativo. Será que há pessoa física detentora de mais de 20 títulos de sócio proprietário???

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  2. Meu caro Madson,
    As suas dúvidas são também de centenas dos associados do antigo CR, muitos deles da categoria ´sócio remido` por terem adquirido títulos vendidos para custear uma reforma no prédio da sede social na década de 70 quando o clube era presidido por Geraldo Braga Dias, nossa colega do Basa. Com certeza, se o estatuto foi modificado para excluir associados, será motivo para o caso ser levado ao Ministério Público e, posteriormente, ao Judiciário.
    Seu comentário, Madson, excedeu o espaço. Se possível, mande o complemento por e-mail.

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