Envolvimento
Jacinto Lamas (foto), ex-tesoureiro do PL sacou 1,65 milhão de reais do valerioduto. Então
assessor de Valdemar Costa Neto, carregava malas de dinheiro destinado aos
integrantes do partido.
O que aconteceu
Em outubro de 2012, na semana em que foi condenado pelo Supremo
Tribunal Federal no julgamento do mensalão pelos crimes de corrupção
passiva, lavagem de dinheiro e formação de quadrilha, aposentou-se do
cargo de assistente legislativo da Câmara dos Deputados. Mas o fez com
saláro integral. O salário de Lamas, considerando vantagens e
gratificações, somou o valor bruto de R$ 43.183,36 no mês anterior à
aposentadoria - e o valor líquido de 25.792,94, já descontados os
tributos obrigatórios e o abate-teto constitucional. Também aposentou-se
do cargo de chefe de gabinete da liderança do PR na Casa, função pela
qual recebia mais R$ 7.622,59.
Em 2005, deixou o cargo de tesoureiro do PL na esteira do escândalo do
mensalão. Em setembro de 2011, sem alarde, a Câmara dos Deputados
arquivou processo disciplinar contra ele - em 2009, a investigação fora
aberta para apurar se Lamas deveria ser demitido do serviço público. No
ano passado, a comissão decidiu absolvê-lo com a seguinte tese: as
acusações contra ele não dizem respeito ao seu trabalho como servidor da
Câmara, mas sim como tesoureiro do extinto PL, comandado por Valdemar
Costa Neto. Como Lamas ainda não havia sido julgado pelo Supremo, a
comissão entendeu que, pelo princípio da "presunção de inocência". (veja.abril.com.br)
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