Martinho Carmona
PMDB e PT formalizaram um bloco para disputar a presidência da Assembleia Legislativa (AL). Após a sessão ordinária da casa ontem, os deputados das duas bancadas se reuniram e, em seguida, o PT anunciou que decidiu abrir mão da candidatura do deputado Airton Faleiro para apoiar a candidatura de Martinho Carmona (PMDB). Faleiro deverá compor a chapa como candidato a primeiro-secretário.
O restante da composição da chapa será articulado com as outras bancadas, à medida que se juntarem ao bloco já oficializado. O anúncio foi feito pelo líder da bancada petista Zé Maria Souza, após reunião. “O PT não tem interesse em apoiar candidato do PSDB. A perspectiva de formação do bloco PT-PMDB é de tornar a mesa diretora da AL mais independente, com uma gestão compartilhada, dando um equilíbrio à política estadual”, informou o líder petista.
As bancadas de PT e PMDB são as duas maiores da AL. Juntas somam 16 deputados estaduais. Com o provável apoio do deputado João Salame (PPS), podem contar 17 membros. Ficam faltando quatro deputados para se chegar à maioria dos 41 parlamentares que compõem a casa.
Carmona afirma que o bloco foi lançado para vencer a eleição e também para governar a casa em parceria. “O Pará não pode ter suas instituições controladas por um único grupo político. Isto é antidemocrático”, ressalta o candidato. Ele lembrou que em 2010 abriu mão de sua candidatura no PMDB para apoiar o nome do Manoel Pioneiro (PSDB) à presidência da AL.
“Abrimos mão da candidatura do PMDB no primeiro biênio e agora queremos saber por que esta casa não poder ser governada pelo Martinho Carmona?”, questionou o líder do PMDB Parsifal Pontes, referindo-se ao governo estadual.
GOVERNO - Segundo Pontes, a justificativa de que a composição com o PT desagrada ao governador Simão Jatene não é viável. “O PT nunca fez oposição raivosa ao governo nesta casa. Inclusive, ajudou a aprovar os empréstimos de quase R$ 2 bilhões para o governo fazer investimentos no Estado. Por que o governo não faz um gesto de apoio a esta chapa?”, novamente questionou o líder peemedebista.
Airton Faleiro e Carlos Bordalo lembram que o PT também ajudou a eleger o atual presidente do PSDB e que 40 deputados votaram em favor de sua eleição. Apenas o líder do PSol, Edmilson Rodrigues, se absteve.
O candidato do PSDB José Megale afirma que mantém sua candidatura à presidência da AL e assegura que seu nome já foi oficializado como candidato da base governista. “Não oficializei a candidatura da tribuna como o Martinho Carmona, mas fiz diretamente às bancadas, em conversa com os deputados”, ressaltou o líder tucano.
Ele disse ainda que a formação do bloco PMDB-PT já era esperada desde o início das articulações. “Já havia a expectativa dessa estratégia, mesmo quando o PT apresentou a candidatura do Airton Faleiro”.
Porém, Megale reafirma que ainda tem esperanças na formação de uma única composição para disputar a presidência da AL. Ele acredita que até a véspera da eleição ainda pode ser mudada a situação. “Ainda não nem data marcada para a eleição. Daqui pra lá pode haver muitas mudanças”, afirmou Megale. (Diário do Pará)
O restante da composição da chapa será articulado com as outras bancadas, à medida que se juntarem ao bloco já oficializado. O anúncio foi feito pelo líder da bancada petista Zé Maria Souza, após reunião. “O PT não tem interesse em apoiar candidato do PSDB. A perspectiva de formação do bloco PT-PMDB é de tornar a mesa diretora da AL mais independente, com uma gestão compartilhada, dando um equilíbrio à política estadual”, informou o líder petista.
As bancadas de PT e PMDB são as duas maiores da AL. Juntas somam 16 deputados estaduais. Com o provável apoio do deputado João Salame (PPS), podem contar 17 membros. Ficam faltando quatro deputados para se chegar à maioria dos 41 parlamentares que compõem a casa.
Carmona afirma que o bloco foi lançado para vencer a eleição e também para governar a casa em parceria. “O Pará não pode ter suas instituições controladas por um único grupo político. Isto é antidemocrático”, ressalta o candidato. Ele lembrou que em 2010 abriu mão de sua candidatura no PMDB para apoiar o nome do Manoel Pioneiro (PSDB) à presidência da AL.
“Abrimos mão da candidatura do PMDB no primeiro biênio e agora queremos saber por que esta casa não poder ser governada pelo Martinho Carmona?”, questionou o líder do PMDB Parsifal Pontes, referindo-se ao governo estadual.
GOVERNO - Segundo Pontes, a justificativa de que a composição com o PT desagrada ao governador Simão Jatene não é viável. “O PT nunca fez oposição raivosa ao governo nesta casa. Inclusive, ajudou a aprovar os empréstimos de quase R$ 2 bilhões para o governo fazer investimentos no Estado. Por que o governo não faz um gesto de apoio a esta chapa?”, novamente questionou o líder peemedebista.
Airton Faleiro e Carlos Bordalo lembram que o PT também ajudou a eleger o atual presidente do PSDB e que 40 deputados votaram em favor de sua eleição. Apenas o líder do PSol, Edmilson Rodrigues, se absteve.
O candidato do PSDB José Megale afirma que mantém sua candidatura à presidência da AL e assegura que seu nome já foi oficializado como candidato da base governista. “Não oficializei a candidatura da tribuna como o Martinho Carmona, mas fiz diretamente às bancadas, em conversa com os deputados”, ressaltou o líder tucano.
Ele disse ainda que a formação do bloco PMDB-PT já era esperada desde o início das articulações. “Já havia a expectativa dessa estratégia, mesmo quando o PT apresentou a candidatura do Airton Faleiro”.
Porém, Megale reafirma que ainda tem esperanças na formação de uma única composição para disputar a presidência da AL. Ele acredita que até a véspera da eleição ainda pode ser mudada a situação. “Ainda não nem data marcada para a eleição. Daqui pra lá pode haver muitas mudanças”, afirmou Megale. (Diário do Pará)
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