Comprar a casa própria depois dos 60 anos não é tarefa fácil. Ainda mais quando se é aposentado ou pensionista do INSS e se ganha no máximo R$ 3.916,20 (o teto da previdência). Idade avançada, parcelas altas e seguro habitacional caro são alguns dos entraves enfrentados pelos mutuários idosos.
Os bancos costumam limitar o parcelamento aos 80 anos. Alguns usam como base a expectativa média de vida do brasileiro, que está em 74 anos, segundo o IBGE. Na prática, para quem tem 60 anos e consegue o aceite do banco para o crédito habitacional tem que enfrentar ainda altas parcelas, espremidas em apenas 20 anos ou menos de financiamento, sem falar do custo do seguro.
Miguel de Oliveira, da Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade (Anefa) fez as contas: um imóvel de R$ 500 mil financiado em 35 anos a juros de 12% ao ano resultaria em parcelas de R$ 4.935,62. Logo, seria necessário uma renda mensal mínima de R$ 16.452.
Mas, se o mutuário tiver 65 anos, ele só vai poder financiar em dez anos. O que resultaria em uma parcela de R$ 7.069,88 e uma renda mensal de R$ 23.563.
Oliveira explica que os bancos não falam em idade, porque configuraria uma discriminação. “Mas a análise cadastral leva em conta a idade e dificulta o crédito por conta do risco da inadimplência, já que quanto mais velho a probabilidade de se perder renda por causa de doença e dos gastos com saúde e medicamentos é maior”, explica.
Confira algumas dicas de como garantir parcelas um pouco mais suaves:
APLICAÇÕES - Apesar de a idade ser quesito primordial na análise dos bancos, se o aposentado recebe o benefício do INSS na instituição e ainda conta com poupança, ele tem mais argumentos para garantir o crédito e condições vantajosas. - “Nesses casos, o banco vai ficar atento só ao valor das parcelas, com foco na análise do comprometimento da renda, e no prazo para o pagamento”, explica Miguel de Oliveira.
FILHOS - Quem tem filhos com idades de 30 a 40 anos deve aproveitar e pedir o financiamento no nome deles. Assim, será mais fácil garantir a aprovação do pedido de crédito, além de poder fazer o financiamento em até 35 anos, logo, com parcelas menores.
SEGURO - O seguro habitacional segue a mesma lógica. Quanto mais idade se tem, mais alto é o risco de morte e, assim, maior o preço. Logo, ao fazer o financiamento em nome de uma pessoa mais jovem, garante-se um seguro mais barato.
SIMULADOR - A Caixa conta com um simulador habitacional no www.caixa.gov.br que informa todos os valores de financiamento. (Fonte: O Dia Online)
Os bancos costumam limitar o parcelamento aos 80 anos. Alguns usam como base a expectativa média de vida do brasileiro, que está em 74 anos, segundo o IBGE. Na prática, para quem tem 60 anos e consegue o aceite do banco para o crédito habitacional tem que enfrentar ainda altas parcelas, espremidas em apenas 20 anos ou menos de financiamento, sem falar do custo do seguro.
Miguel de Oliveira, da Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade (Anefa) fez as contas: um imóvel de R$ 500 mil financiado em 35 anos a juros de 12% ao ano resultaria em parcelas de R$ 4.935,62. Logo, seria necessário uma renda mensal mínima de R$ 16.452.
Mas, se o mutuário tiver 65 anos, ele só vai poder financiar em dez anos. O que resultaria em uma parcela de R$ 7.069,88 e uma renda mensal de R$ 23.563.
Oliveira explica que os bancos não falam em idade, porque configuraria uma discriminação. “Mas a análise cadastral leva em conta a idade e dificulta o crédito por conta do risco da inadimplência, já que quanto mais velho a probabilidade de se perder renda por causa de doença e dos gastos com saúde e medicamentos é maior”, explica.
Confira algumas dicas de como garantir parcelas um pouco mais suaves:
APLICAÇÕES - Apesar de a idade ser quesito primordial na análise dos bancos, se o aposentado recebe o benefício do INSS na instituição e ainda conta com poupança, ele tem mais argumentos para garantir o crédito e condições vantajosas. - “Nesses casos, o banco vai ficar atento só ao valor das parcelas, com foco na análise do comprometimento da renda, e no prazo para o pagamento”, explica Miguel de Oliveira.
FILHOS - Quem tem filhos com idades de 30 a 40 anos deve aproveitar e pedir o financiamento no nome deles. Assim, será mais fácil garantir a aprovação do pedido de crédito, além de poder fazer o financiamento em até 35 anos, logo, com parcelas menores.
SEGURO - O seguro habitacional segue a mesma lógica. Quanto mais idade se tem, mais alto é o risco de morte e, assim, maior o preço. Logo, ao fazer o financiamento em nome de uma pessoa mais jovem, garante-se um seguro mais barato.
SIMULADOR - A Caixa conta com um simulador habitacional no www.caixa.gov.br que informa todos os valores de financiamento. (Fonte: O Dia Online)
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