"Eu sou periguete, si", disse Madonna, após mostrar ao público a "tatuagem". Nas costas, ela desenhou a palavra "peri" e "guete", que no vocabulário popular significa menina assanhada.
Até a sexta música do show, a rainha do pop não havia se referido ao público. A reverência veio quando ela surgiu de líder de torcida (cheerleader) e baliza da banda de fanfarra para cantar "Express Yourself".
"Um, dois, três, quatro", contou em bom português a cantora. O público, até então impressionado com o show de luzes, som, imagens e plataformas que sobem e descem no palco, gritou extasiado.
Homens e mulheres entre 30 e 60 anos cantavam, dançavam e pulavam sem parar. Público diferente do que havia frequentado no começo do mês de novembro, no mesmo local, o show da cantora e rival de Madonna, Lady Gaga.
Gaga, por sinal, é lembrada logo em seguida por Madonna, que faz uma referência ao suposto plágio de "Express Yourself" em "Born this way", um dos clássicos da cantora conhecida por suas bizarrices, como o famoso vestido de carne.
Madonna volta a provocar, dessa vez mais incisiva, com "She´s not me". Os fãs apoiaram a cantora com gritos histéricos. "A Madonna é diferente, tem uma energia boa, diferente da Gaga, que é satânica", disse hair stylist Márcio Frozen, 37, veio de Brasília (DF), especialmente para ver a cantora.
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