Morreu hoje (25), em Santarém, aos 66 anos, o meu amigão Eriberto Santos. Trabalhamos juntos, por muito tempo, na Rádio Rural de Santarém. Era natural do município de Óbidos, mas apaixonado por Santarém. Exerceu, com muito brilho, a presidência da Academia de Letras e Artes de Santarém (ALAS). Não faz muito tempo, neste blog, escrevi (vide abaixo) sobre a eficiente atuação de Eriberto no setor de jornalismo da Rádio Rural.
À sua esposa, Delmaci, e demais familiares, as minhas condolências.
- Coisas do rádio santareno -
Se não estou enganado, pelo menos até ao final da década de 80, o Eriberto Santos (foto), que hoje é excelente advogado e escritor, enfrentava grandes dificuldades para produzir os noticiários que iam ao ar, de hora em hora, no “Plantão de Notícias” da Rádio Rural de Santarém. Os acontecimentos nacionais e internacionais eram acompanhados por ele através de um pequeno aparelho de rádio receptor, sintonizado, preferencialmente, na Rádio Globo do Rio de Janeiro ou na PRC-5 - Rádio Clube do Pará, com qualidade de recepção bastante precária.
- Coisas do rádio santareno -
Se não estou enganado, pelo menos até ao final da década de 80, o Eriberto Santos (foto), que hoje é excelente advogado e escritor, enfrentava grandes dificuldades para produzir os noticiários que iam ao ar, de hora em hora, no “Plantão de Notícias” da Rádio Rural de Santarém. Os acontecimentos nacionais e internacionais eram acompanhados por ele através de um pequeno aparelho de rádio receptor, sintonizado, preferencialmente, na Rádio Globo do Rio de Janeiro ou na PRC-5 - Rádio Clube do Pará, com qualidade de recepção bastante precária.
Parece
que ainda estou vendo o Eriberto, muito atento, com fones nos ouvidos,
“corujando” as notícias que eram gravadas e depois datilografadas em
formulário próprio, para que os locutores pudessem divulgá-las.
Para o desempenho dessa árdua tarefa, o Eriberto dispunha de uma pequena sala ao lado da copa/cozinha, nos fundos do prédio onde funcionavam o estúdio e o escritório comercial da emissora, localizado na Travessa dos Mártires. Para tormento do dedicado redator, de vez em quando uns desocupados, integrantes da “família Rural”, se juntavam na copa para saborear o cafezinho e comentar, em voz alta, as últimas fofocas. Essas algazarras perturbavam, prejudicavam o trabalho do Eriberto, que saía do sério e aos gritos, dizia: “Porra! Parem com esta esculhambação! Eu não estou podendo escutar a Globo!”. Nem sempre era atendido..., mesmo assim, cumpria rigorosamente com as suas obrigações na hora certa.
Para o desempenho dessa árdua tarefa, o Eriberto dispunha de uma pequena sala ao lado da copa/cozinha, nos fundos do prédio onde funcionavam o estúdio e o escritório comercial da emissora, localizado na Travessa dos Mártires. Para tormento do dedicado redator, de vez em quando uns desocupados, integrantes da “família Rural”, se juntavam na copa para saborear o cafezinho e comentar, em voz alta, as últimas fofocas. Essas algazarras perturbavam, prejudicavam o trabalho do Eriberto, que saía do sério e aos gritos, dizia: “Porra! Parem com esta esculhambação! Eu não estou podendo escutar a Globo!”. Nem sempre era atendido..., mesmo assim, cumpria rigorosamente com as suas obrigações na hora certa.
Nos
dias de hoje, felizmente, tudo está mais fácil. Para divulgar os fatos,
as emissoras de rádio e televisão, e os jornais, dispõem de inúmeros e
diversificados recursos tecnológicos no setor de comunicação, como a
internet, o telefone celular, fax, enfim, tudo quanto é necessário para
levar ao conhecimento de seus ouvintes, telespectadores e leitores, com
rapidez e precisão, o que acontece em toda parte do planeta terra.
Eriberto
foi um dos plantadores da semente do sucesso da nossa querida Rádio
Rural. Com este registro, transmito a esse meu caro amigo, criador e
apresentador do sempre lembrado e excelente programa "A nossa serenata”,
um grande abraço.
que gostoso ouvir as histórias do me amado paizão!!!
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