A comoção provocada pela tragédia de Santa Maria está sendo usada por criminosos em uma adaptação do "golpe do sequestro", no qual a vítima recebe por telefone um pedido de depósito de um resgate em troca da libertação de um parente que, na verdade, não está sequestrado. Na versão aplicada no Rio Grande do Sul, o golpista tenta convencer por telefone a vítima de que é um "sobrinho" a caminho de Santa Maria, para o enterro de um conhecido morto no incêndio da boate Kiss.
"O criminoso diz então que o carro quebrou na estrada, a caminho do enterro, e o mecânico não aceita cheque. Certa de que é um parente precisando de ajuda, a vítima faz um depósito", explica o comandante do policiamento do regimento de Santa Maria, capitão Edi Paulo Garcia de Ávila.
Segundo o capitão Garcia, o golpe foi descoberto porque os autores deram o "azar" de escolher os pais de um policial como alvo. "Eles estavam a ponto de depositar R$ 1,5 mil na conta do suposto mecânico. Como não conseguiram, pediram ajuda ao filho, que percebeu o golpe", completa Ávila. A orientação da polícia militar para a quem receber uma ligação parecida é perguntar primeiro quem fala e, se perceber insegurança do interlocutor, desligar o telefone. Em geral, a vítima tenta adivinhar o nome do suposto sobrinho para não passar pelo constrangimento de não reconhecer a voz de um parente e dá a pista para o criminoso. "A vítima associa a voz à de algum parente e diz o nome para não passar vergonha", diz Ávila. A polícia identificou o número do autor da tentativa de estelionato como sendo do Rio de Janeiro. (Estadão)
"O criminoso diz então que o carro quebrou na estrada, a caminho do enterro, e o mecânico não aceita cheque. Certa de que é um parente precisando de ajuda, a vítima faz um depósito", explica o comandante do policiamento do regimento de Santa Maria, capitão Edi Paulo Garcia de Ávila.
Segundo o capitão Garcia, o golpe foi descoberto porque os autores deram o "azar" de escolher os pais de um policial como alvo. "Eles estavam a ponto de depositar R$ 1,5 mil na conta do suposto mecânico. Como não conseguiram, pediram ajuda ao filho, que percebeu o golpe", completa Ávila. A orientação da polícia militar para a quem receber uma ligação parecida é perguntar primeiro quem fala e, se perceber insegurança do interlocutor, desligar o telefone. Em geral, a vítima tenta adivinhar o nome do suposto sobrinho para não passar pelo constrangimento de não reconhecer a voz de um parente e dá a pista para o criminoso. "A vítima associa a voz à de algum parente e diz o nome para não passar vergonha", diz Ávila. A polícia identificou o número do autor da tentativa de estelionato como sendo do Rio de Janeiro. (Estadão)
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