Uma das cirurgias estéticas preferidas por mulheres em todo o mundo é a
colocação de próteses para aumentar os seios. São realizados cerca de
1,2 milhão de implantes por ano. Estados Unidos e Brasil são os países
campeões nesse tipo de procedimento. E tudo vai muito bem até que,
constantemente, a maternidade traz a grande dúvida: amamentar ou não
amamentar? Muitas mães “siliconadas” indagam se o seio vai cair, se o
produto prejudica o bebê ou altera o gosto e as propriedades do leite,
entre várias outras perguntas relacionadas à prótese.
A pediatra Sônia Salviano, especialista em aleitamento materno, garante que tais questionamentos não têm fundamento. “O silicone não interfere na amamentação. As próteses também não alteram a produção ou excreção do leite”, esclarece a médica do Banco de Leite Humano do Hospital Regional de Taguatinga, centro de referência internacional em aleitamento materno.
A pediatra Sônia Salviano, especialista em aleitamento materno, garante que tais questionamentos não têm fundamento. “O silicone não interfere na amamentação. As próteses também não alteram a produção ou excreção do leite”, esclarece a médica do Banco de Leite Humano do Hospital Regional de Taguatinga, centro de referência internacional em aleitamento materno.
Segundo Sônia, qualquer mulher fica preocupada com a
estética durante a gravidez e na fase de aleitamento. “Mas as mães que
possuem silicone e pensam em não amamentar por esse motivo estão
equivocadas. Além de a amamentação ser muito importante para a criança e
para a relação entre mãe e filho, as próteses não são afetadas quando
se amamenta”, garante a pediatra.
O cirurgião plástico Carlos Carpaneda explica que o silicone não sofre nenhum dano durante ou após a amamentação, pois as próteses modernas têm maior proteção contra a contratura capsular. Segundo ele, o que pode ocorrer é a amamentação aumentar a espessura dessa cápsula, o que causa o endurecimento da mama. Mas isso acontece em apenas 2% dos casos e o implante de silicone precisa ser trocado. “O produto não interfere na qualidade ou sabor do leite materno porque ele é um gel de alta coesividade que não ultrapassa a membrana do silicone. Além disso, o implante fica abaixo da glândula mamária, não tendo nenhum contato com o leite”, esclarece Carpaneda.
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