Na
manhã de ontem (5), voltei a assistir, em Belém, um
espetáculo bonito: centenas de jovens vibrando, festejando com muita
alegria e enchendo de orgulho os seus pais, parentes e amigos, porque “passaram” no
Vestibular da UFPA. O anuncio
de seus nomes através das emissoras de rádio, da internet, e, neste domingo (6),
nos jornais, é uma glória, é o coroamento do esforço, da dedicação aos
estudos e da realização de um sonho. Entretanto, essa justificada
euforia, exige, desses jovens, uma analise paciente e cuidadosa
para saber se realmente fizeram a escolha certa quanto ao curso para o
qual foram aprovados e que poderá levá-los a exercer uma profissão, que,
muitas vezes, não é compatível, não se encaixa perfeitamente no seu
perfil, na sua vocação. E, convenhamos, uma opção errada poderá causar
frustrações futuras. Quantos, por exemplo, são graduados em Direito,
quando na verdade têm aptidão para arquitetura? Outros são dentistas e,
levados pela natural vocação, exercem atividades ligadas à área de
administração de empresas.
É
preciso, também, que os universitários reflitam e estejam preparados
para enfrentar as incertezas, as decepções, os fracassos, que certamente
cada um deles estará sujeito durante o transcorrer do curso e depois da
sua conclusão.
Geralmente, no dia da tão almejada colação de grau, em meio aos muitos festejos, transparece nos olhos dos novos engenheiros, médicos, enfermeiros, economistas e de outras tantas profissões, a legítima sensação de vitória gerada pelo término de uma longa e difícil jornada, pois intermináveis vigílias e tantas renuncias dolorosas - baladas, cinema, praia, etc. - custaram a todos eles a conquista do tão ambicionado diploma. Mas, são os percalços, as dificuldades, as lágrimas e os revezes que valorizam e imprimem o mais intenso brilho à vitória alcançada, afinal, não há tanto mérito em um triunfo que não exige o máximo de nós mesmos.
Geralmente, no dia da tão almejada colação de grau, em meio aos muitos festejos, transparece nos olhos dos novos engenheiros, médicos, enfermeiros, economistas e de outras tantas profissões, a legítima sensação de vitória gerada pelo término de uma longa e difícil jornada, pois intermináveis vigílias e tantas renuncias dolorosas - baladas, cinema, praia, etc. - custaram a todos eles a conquista do tão ambicionado diploma. Mas, são os percalços, as dificuldades, as lágrimas e os revezes que valorizam e imprimem o mais intenso brilho à vitória alcançada, afinal, não há tanto mérito em um triunfo que não exige o máximo de nós mesmos.
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