O número de enfermeiros qualificados, no Pará, que atuam antes, durante e após o parto é insuficiente. Quem afirmou foi o presidente do Conselho Regional de Enfermagem no Estado (Coren-PA), Mário Antônio Vieira, durante um debate do Fórum Saúde Mulher, que discutiu a importância do enfermeiro obstetra nas salas de parto e sua qualificação profissional. De acordo com ele, apenas seis mil enfermeiros atuam no Pará, mas grande parte não está apta para trabalhar na hora do procedimento.
O presidente explica que grande parte dos hospitais têm dificuldade para manter um enfermeiro preparado em uma sala de parto. Por isso, houve um aumento na taxa de mortalidade de mulheres, durante o parto, e de crianças, logo após o nascimento. "A Região Norte está em terceiro lugar no ranking nacional desses tipos de morte. E o Pará tem uma grande contribuição nesses números", afirma sem saber precisar os números.
Os lugares de maior precariedade são as regiões do Araguaia, Xingu, e alguns pontos da Região Metropolitana de Belém, onde a maioria das mulheres não tem acesso ao atendimento. Segundo Mário Antônio, alguns hospitais não colocam enfermeiros para trabalhar em todos os turnos do dia. "Aqui, se deixa apenas um enfermeiro quase sempre em um único turno. Isso complica o parto, perdemos mulheres e crianças", denuncia.
Para reverter a situação atual, já existe um plano de ação para atingir todos os municípios, principalmente os que têm o maior índice de mortalidade materna. O objetivo é fazer um estudo com o ciclo de atualização em enfermagem obstétrica aos profissionais. "É muito preocupante. Isso é uma política nacional que está sendo incrementada mais ainda pelo conselho por especialistas, exatamente para poder coordenar essas ações da rede cegonha no Pará. Queremos qualificar pelo menos 60% de todos os enfermeiros do Pará", pretende.
Outra meta do projeto é reduzir o número de partos cesarianos. O presidente do Coren-PA explica que existe uma tendência dos gestores, principalmente dos hospitais privados, de aumentar os partos cesarianos para gerar mais lucro. "Nós queremos mudar essa lógica para fazer mais partos naturais. Se a mulher tiver de seis a oito consultas, aos nove meses a criança será bem recebida e o parto bem conduzido", aposta. (Dol)
O presidente explica que grande parte dos hospitais têm dificuldade para manter um enfermeiro preparado em uma sala de parto. Por isso, houve um aumento na taxa de mortalidade de mulheres, durante o parto, e de crianças, logo após o nascimento. "A Região Norte está em terceiro lugar no ranking nacional desses tipos de morte. E o Pará tem uma grande contribuição nesses números", afirma sem saber precisar os números.
Os lugares de maior precariedade são as regiões do Araguaia, Xingu, e alguns pontos da Região Metropolitana de Belém, onde a maioria das mulheres não tem acesso ao atendimento. Segundo Mário Antônio, alguns hospitais não colocam enfermeiros para trabalhar em todos os turnos do dia. "Aqui, se deixa apenas um enfermeiro quase sempre em um único turno. Isso complica o parto, perdemos mulheres e crianças", denuncia.
Para reverter a situação atual, já existe um plano de ação para atingir todos os municípios, principalmente os que têm o maior índice de mortalidade materna. O objetivo é fazer um estudo com o ciclo de atualização em enfermagem obstétrica aos profissionais. "É muito preocupante. Isso é uma política nacional que está sendo incrementada mais ainda pelo conselho por especialistas, exatamente para poder coordenar essas ações da rede cegonha no Pará. Queremos qualificar pelo menos 60% de todos os enfermeiros do Pará", pretende.
Outra meta do projeto é reduzir o número de partos cesarianos. O presidente do Coren-PA explica que existe uma tendência dos gestores, principalmente dos hospitais privados, de aumentar os partos cesarianos para gerar mais lucro. "Nós queremos mudar essa lógica para fazer mais partos naturais. Se a mulher tiver de seis a oito consultas, aos nove meses a criança será bem recebida e o parto bem conduzido", aposta. (Dol)
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