(Foto: Desirée Giusti)
Os moradores do Residencial Mirante do Lago, na Cidade Nova, em Ananindeua, receberam uma notificação do Corpo de Bombeiros para a desocupação imediata das torres do condomínio. O motivo seria a ausência de características legais que as Normas de Segurança Contra Incêndio e Pânico determinam, essenciais para a proteção das vidas e do patrimônio. O prazo é de 72 horas.
Cerca de cem famílias já estão morando no residencial e a ordem trouxe bastante indignação. O morador Mário Moreira acompanhou uma vistoria na primeira torre e chama atenção para o risco: “Se acontecesse um incêndio hoje nesse prédio, infelizmente seria uma tragédia. As escadas contra incêndio não funcionam, está tudo com problema”.
Ao receberem a ordem de desocupação, os moradores imediatamente convocaram uma reunião de condomínio. O advogado que os representará, Paulo Borges, explica a situação: “É importante ressaltar que todos esses condôminos vieram de boa fé, acreditando na segurança do empreendimento, maioria deles já vendeu suas casas para comprar um desses apartamentos e agora não tem para onde ir”, explica.
O problema com o Residencial Mirante do Lago começou quando o documento que foi expedido autorizando as pessoas a morarem no edifício foi constatado como fraudulento. “Ou seja, esse documento não era legítimo. Os bombeiros condenaram de fato as torres e não deveria haver pessoas morando nelas ainda se não estavam dentro das condições”, comenta o advogado.
A síndica do condomínio, Larissa Maia, explica que a empresa trata a situação com descaso. “Eles não querem fazer um trabalho de qualidade, eles querem maquiar e não fazer uma melhoria de fato. A gente chama para conversar, mas não adianta”, comenta.
O morador Francisco Costa reclama que os prédios vêm apresentando problemas há meses. “A maior questão é o transtorno que essa desocupação vai trazer. Nós moramos em uma área que não é fácil assim conseguir hospedagem. Não posso ir para Belém, pois meu filho estuda aqui perto, tudo isso faz parte do problema que isso vem nos trazendo”, conta.
Resposta - A Tenda, incorporadora do Grupo Gafisa informou, em nota, que “não recebeu nenhum documento oficial do Corpo de Bombeiros e informa ainda que está à disposição para qualquer esclarecimento”.
O Corpo de Bombeiros informou que emitiu notificação ao síndico do Residencial Mirante do Lago, onde apontava diversas correções a serem feitas no local. Mediante notificação, esta foi encaminhada ao Ministério Público com a orientação para que não haja mais ocupações. Já sobre as famílias que já ocupam o lugar, os Bombeiros informam que, a partir de então, está sob responsabilidade da empresa providenciar a desocupação. (Diário do Pará)
Cerca de cem famílias já estão morando no residencial e a ordem trouxe bastante indignação. O morador Mário Moreira acompanhou uma vistoria na primeira torre e chama atenção para o risco: “Se acontecesse um incêndio hoje nesse prédio, infelizmente seria uma tragédia. As escadas contra incêndio não funcionam, está tudo com problema”.
Ao receberem a ordem de desocupação, os moradores imediatamente convocaram uma reunião de condomínio. O advogado que os representará, Paulo Borges, explica a situação: “É importante ressaltar que todos esses condôminos vieram de boa fé, acreditando na segurança do empreendimento, maioria deles já vendeu suas casas para comprar um desses apartamentos e agora não tem para onde ir”, explica.
O problema com o Residencial Mirante do Lago começou quando o documento que foi expedido autorizando as pessoas a morarem no edifício foi constatado como fraudulento. “Ou seja, esse documento não era legítimo. Os bombeiros condenaram de fato as torres e não deveria haver pessoas morando nelas ainda se não estavam dentro das condições”, comenta o advogado.
A síndica do condomínio, Larissa Maia, explica que a empresa trata a situação com descaso. “Eles não querem fazer um trabalho de qualidade, eles querem maquiar e não fazer uma melhoria de fato. A gente chama para conversar, mas não adianta”, comenta.
O morador Francisco Costa reclama que os prédios vêm apresentando problemas há meses. “A maior questão é o transtorno que essa desocupação vai trazer. Nós moramos em uma área que não é fácil assim conseguir hospedagem. Não posso ir para Belém, pois meu filho estuda aqui perto, tudo isso faz parte do problema que isso vem nos trazendo”, conta.
Resposta - A Tenda, incorporadora do Grupo Gafisa informou, em nota, que “não recebeu nenhum documento oficial do Corpo de Bombeiros e informa ainda que está à disposição para qualquer esclarecimento”.
O Corpo de Bombeiros informou que emitiu notificação ao síndico do Residencial Mirante do Lago, onde apontava diversas correções a serem feitas no local. Mediante notificação, esta foi encaminhada ao Ministério Público com a orientação para que não haja mais ocupações. Já sobre as famílias que já ocupam o lugar, os Bombeiros informam que, a partir de então, está sob responsabilidade da empresa providenciar a desocupação. (Diário do Pará)
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